INTRODUÇÃO:A cana-de-açúcar é uma das principais culturas implementadas no Brasil, os seus subprodutos são amplamente utilizados em diversas áreas, entre eles, temos o bagaço que é obtido a partir do processamento da cana in natura. Esse resíduo vem ganhando notoriedade por seu potencial bioenergético para substituição do combustível fóssil atual. Além disso, esse material é produzido em larga escala, fácil manuseio e com retorno financeiro viável. OBJETIVO: Efetuar uma busca na literatura dos principais trabalhos publicados no ano de 2022 sobre o potencial do bagaço da cana-deaçúcar para produção de uma energia renovável. MATERIAIS E MÉTODOS: Realizamos uma procura na literatura empregando a palavra-chave "Sugar cane bagasse and energy" nas plataformas SciELO e Science Direct, os filtros implementados na pesquisa foram o ano e os tipos de publicações. O critério de inclusão foram trabalhos publicados no ano de 2022 e que fossem de artigos de revisão ou experimental, bem como, ressaltassem no uso do bagaço da cana-de-açúcar como principal composto da produção de bioenergia. O critério de exclusão foram documentos que não foram publicados no ano determinado ou repetidos. RESULTADOS: O bagaço é uma biomassa lignocelulósica podendo ser usada para produção de energias renováveis pelo processo de fermentação e digestão anaeróbica. Os microrganismos são utilizados na digestão do bagaço da cana-de-açúcar para produção de biogás. A procura por novos substituintes dos combustíveis fósseis vem se ampliando, principalmente para diminuir a poluição ambiental, sendo assim, o bagaço da cana-de-açúcar se torna uma importante alternativa de energia ecologicamente correta, podendo produzir bioetanol, biometano, biometanol, entre outros derivados. Esse derivado pode gerar um etanol de segunda geração, utilizando como principal composto a lignina, esse produto é uma fonte renovável de energia, sendo um contribuinte na sustentabilidade ambiental. CONCLUSÃO: O bagaço da cana-de-açúcar demonstra em sua estrutura uma biomassa rica em compostos potentes na produção de bioenergia, demonstrando diversos benefícios em comparação aos combustíveis fósseis tradicionais, por apresentar menores danos ambientais, baixo custo e alta produção desse subproduto, se tornando assim, uma alternativa de bioenergia viável.
INTRODUÇÃO:A leishmaniose é uma doença negligenciada, presente em vários países do mundo. No Brasil, essa é uma doença recorrente que desencadeia várias formas clínicas, o protozoário Leishmania é o causador dessa enfermidade. Atualmente, os medicamentos para essa doença causam diversos efeitos colaterais por sua alta toxicidade. O gênero Eugenia spp, pode ser encontrada na Mata Atlântica brasileira e está sendo amplamente investigada por apresentar biomoléculas com potencial parasitário. OBJETIVO: Explorar documentos científicos que abordam o potencial leishmanicida dos compostos biotecnológicos presentes nas espécies do gênero Eugenia. MATERIAIS E MÉTODOS: Realizamos o levantamento de artigos publicados nas plataformas científicas SciELO e PubMed, utilizando a palavra-chave "Eugenia and Leishmania". O critério de inclusão foram trabalhos publicados nos anos de 2020 e 2021 que descrevam a bioatividade de qualquer espécie do gênero Eugenia contra diferentes espécies do gênero Leishmania. Para o critério de exclusão, foram documentos repetidos ou que apresentassem ação sobre outros tipos de protozoários. RESULTADOS: O óleo essencial da E. uniflora, demonstra atividade leishmanicida sobre as formas promastigotas e amastigotas da espécie L. amazonensis, a partir do extrato das folhas da espécie E. pruniformis foi produzida uma fração de terpenóide com biopotencial sobre a espécie L. amazonensis nas suas duas formas de vida. O extrato das folhas de E. pyriformis possui atividade inibitória sobre a forma promastigota de L amazonensis, bem como, as frações formuladas das folhas e caule da E. mattosii, apresentaram o composto pinostrobina com atividade anti-parasitária frente as espécies L. amazonensis e L. braziliensis. O óleo essencial da folha da espécie E. gracillima Kiaersk. contém estruturas químicas com alta seletividade a L. infantum e L. braziliensis, validando a eficiência leishmanicida nas formas promastigotas, do mesmo modo que, a biomolécula curzereno presente no óleo essencial da E. uniflora L., teve atividade antileishmania sobre a L. amazonensis. CONCLUSÃO: Concluímos que, as biomoléculas presentes nas diferentes espécies do gênero Eugenia, possuem ampla capacidade na redução das formas de vida do gênero Leishmania, esse organismo vegetal é uma alternativa viável para a formulação de um futuro fitoterápico.
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