A pneumonia nosocomial é uma infecção que acomete o parênquima pulmonar que se desenvolve após 48 horas de internação, causada por agentes diversos. O manejo clínico para estes pacientes inclui prescrição de antibióticos com base nos resultados de cultura, antibiograma, considerando os padrões de resistência e prevalência dos microrganismos etiológicos. O presente estudo teve como objetivo determinar o perfil epidemiológico, clínico e microbiológico das pneumonias nosocomiais de pacientes internados em uma enfermaria de Clínica Médica de um Hospital Universitário em Petrolina – PE. Trata-se de um estudo retrospectivo, descritivo e documental com abordagem quantitativa, tendo como fonte de informação prontuários dos pacientes e exames de aspirados traqueais e hemoculturas de pacientes internados na enfermaria de Clínica Médica, entre janeiro de 2020 até outubro de 2021. Os prontuários foram analisados, observando-se: idade, gênero, tempo e motivo do internamento, tipos de materiais colhidos para exame microbiológico, agentes infecciosos isolados e a evolução clínica dos indivíduos internados. A faixa etária mais frequente foi entre 60 e 79 anos, predominantemente do sexo feminino, acidente vascular encefálico foi o motivo de internamento mais prevalente, com tempo de internação acima de 30 dias, sendo que 55,4% receberam alta hospitalar e 44,6% foram a óbito. As bactérias mais frequentes foram Pseudomonas aeruginosa, Acinetobacter baumannii e Klebsiella pneumoniae. Os dados permitem o conhecimento do perfil bacteriano das pneumonias nosocomiais, o que poderá nortear o tratamento empírico das infecções e consequentemente diminuir a seleção de bactérias multirresistentes, auxiliando na prevenção e no controle das infecções hospitalares.
A hipertensão renovascular é secundária a estenose parcial ou total, uni ou bilateral da artéria renal ou um de seus ramos, desencadeada e mantida por isquemia do tecido renal. A principal causa é aterosclerose (90%), seguida por displasia fibromuscular, sendo a arterite de Takayasu a menos frequente. Neste caso, apesentamos uma paciente de 13 anos com sinais e sintomas associados a achados de imagem em angiotomografia característicos de arterite de Takayasu.
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