Introdução: A resposta a uma ameaça à saúde, como os sintomas da síndrome coronariana aguda (SCA), é determinada pela capacidade do paciente de identificar os sintomas, estabelecendo a relação com a doença e de responder apropriadamente. Essa importante habilidade das pessoas com diabetes tipo 2, em risco de ter essa síndrome, pode ser mais bem compreendida avaliando-se o conhecimento percebido, as atitudes e as crenças em relação à SCA e à resposta a ela. Objetivos: Avaliar o conhecimento percebido, atitudes e crenças percebidas de clientes com diabetes tipo 2 em relação à síndrome coronariana aguda; explorar as associações entre as medidas da síndrome coronária aguda percebida e as variáveis sócio demográficas e clínicas; e explorar as correlações entre as medidas da síndrome coronária aguda percebida e os sintomas de ansiedade e depressão. Métodos: O estudo foi realizado em Linden, Guiana, com 60 clientes com diabetes tipo 2, utilizando-se um questionário de dados sócio demográficos e clínicos, o Acute Coronary-Response Index (ACS-Response Index) e a Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (HADS). Todos os questionários foram preenchidos pela pesquisadora por meio de entrevistas individuais. Análises descritivas foram realizadas para todas as variáveis. O teste de Mann-Whitney foi utilizado para comparar as medidas do ACS-Response Index e dos sintomas de ansiedade e depressão (HADS) com sexo, idade, tempo de diagnóstico e índice de massa corporal. Foram feitas comparações entre as medidas das subescalas do ACS -Índice de Resposta e os níveis de escolaridade (primário, secundário, universitário e profissional) usando o teste de Kruskal-Wallis para comparações múltiplas. Utilizou-se o coeficiente de correlação de Spearman para calcular as correlações entre as medidas do ACS-Response Index e os sintomas de ansiedade e depressão. Para todos os testes, o nível de significância foi estabelecido em 0,05. Resultados: O escore médio total da subescala Conhecimento foi de 9,12 (D.P. = 3,4). Dois participantes tiveram mais que 70% de acertos nessa subescala. O número de participantes que reconheceu os principais sintomas da SCA variou de 27,1% a 49,2%. Os escores médios total das subescalas Atitudes e Crenças foram 11,2 (D.P. = 3,5) e de 21,3 (D.P. = 4,5), respectivamente. Pacientes universitários tiveram melhor conhecimento quando comparados aos clientes com clientes que possuíam nível primário (p = 0,043). Foi encontrada correlação forte e positiva entre a subescala Conhecimento e os sintomas de depressão, mas não estatisticamente significante (r = 0,63; p = 0,67). A correlação entre as subescalas Atitudes e Crenças foi negativa e fraca e não estatisticamente significante. A correlação entre os sintomas de ansiedade e a subescala Crenças foi estatisticamente significante, negativa e forte (r = -0,53; p <0,001). Conclusões: Clientes com diabetes tipo 2, participantes deste estudo, apresentaram baixo nível de conhecimento sobre a SCA. Constatou-se um efeito do nível educacional sobre a subescala Conhecimento. O conhec...
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