Ammonia has relatively toxic effects on fish and other aquatic organisms. This study examined whether juvenile silver catfish exposed to alarm substances released by conspecifics and predators in water with different ammonia levels modify their behaviour in response to the perceived risk of predation. We used juvenile catfish that were naive to predators. The fish were raised from the larval stage in the laboratory and kept in 40-L aquaria at waterborne NH 3 concentrations of 0, 0.05, 0.1, or 0.2 mg L -1 for 10 days. The alarm substances used were predator odour and skin extract from conspecifics. The juveniles were transferred to 2-L aquaria for the antipredator and alarm reaction behavioural tests, which were performed on days 1, 5 and 10 after initial exposure to ammonia. The test aquaria contained a shelter at one end of the tank. The trials consisted of a 10-min prestimulus and a 10-min poststimulus observation period. The results of the study suggest that naive juvenile catfish are able to identify predators and skin extract from conspecifics by odour. In addition, waterborne NH 3 levels modify the antipredator response of this species.Amônia possui efeito relativamente tóxico em peixes e outros organismos aquáticos. Este estudo examinou se juvenis de jundiás modificam seu comportamento em resposta a percepção do risco de predação quando expostos a substâncias de alarme liberadas por conspecíficos e predadores em água com diferentes concentrações de amônia. Foram utilizados juvenis de jundiá nunca expostos a predadores. Os peixes foram criados em laboratório desde a fase larval e mantidos em aquários de 40-L contendo diferentes concentrações de NH 3 : 0; 0,05; 0,1 e 0,2 mg L -1 por 10 dias. As substâncias de alarme utilizadas foram odor de predador e extrato de pele de conspecíficos. Os juvenis foram transferidos para aquários de 2-L para realização dos testes para comportamento antipredador e resposta à substância de alarme, os quais foram realizados nos dias 1, 5 e 10 a partir do início da exposição à amônia. O aquário teste continha um esconderijo em uma de suas extremidades. Foram feitas observações comportamentais 10-min pré-estímulo e 10-min pós-estímulo. Os resultados do estudo sugerem que juvenis de jundiá nunca expostos a predadores são capazes de identificar predadores e extrato de pele de conspecíficos pelo odor. Além disso, os níveis de NH 3 na água alteram a resposta anti-predatória desta espécie.
The recognition of chemical information indicating the presence of a predator is very important for prey survival. In this study we tested antipredator behavioral response of juvenile silver catfish (Rhamdia quelen) against predator odor released by two different potential predators, Hoplias malabaricus and the snake Helicops infrataeniatus, and alarm cues and disturbance cues released by conspecifics and by non-predator species, Megaleporinus obtusidens and Astyanax lacustris. We used juvenile catfish that were naive to predators. The trials consisted of a 10-min prestimulus and a 10-min post-stimulus observation period. The behavioral response displayed by silver catfish exposed to alarm cues comprised a decrease in shelter use and an increase in locomotion, and also a longer latency period before feeding. Our results showed that juvenile silver catfish can perceive chemical cues released by predators, heterospecifics and conspecifics.Keywords: Alarm cues, Anti-predator behavior, Disturbance cues, Predator odor, Skin extract.O reconhecimento das informações químicas indicando a presença de predadores é muito importante para a sobrevivência da presa. Neste estudo foi testada a resposta comportamental anti-predação de juvenis de jundiás (Rhamdia quelen) a substâncias liberadas por dois predadores potenciais, Hoplias malabaricus e a cobra Helicops infrataeniatus, e substâncias de alarme liberadas por conspecíficos e pelas espécies não predadoras Megaleporinus obtusidens e Astyanax lacustris. Foram usados juvenis de jundiá que não possuíam nenhum contato prévio com predadores. Os testes consistiram em observações de períodos de 10 minutos pré estímulo e 10 minutos pós estímulo. As respostas comportamentais apresentadas pelos jundiás expostos às substâncias de alarme consistiram em diminuição no uso do abrigo, aumento na locomoção e também um longo período de latência antes de ingerir o alimento. Os resultados demonstram que juvenis de jundiá percebem substâncias químicas liberadas por predadores, heterospecíficos e conspecíficos. Palavras-chave:Comportamento anti-predador, Extrato de pele, Odor do predador, Sinais de alarme, Sinais de perturbação.
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