RESUMO. A fobia social é um dos transtornos mentais mais prevalentes na população geral. As principais formas de tratamento são a psicoterapia e a farmacoterapia. Este artigo tem como objetivo realizar uma breve revisão bibliográfica dos mais importantes modelos e técnicas cognitivas e comportamentais da fobia social. Os modelos antigos-modelo de déficit de habilidades sociais, modelo de crenças irracionais, modelo da vulnerabilidade cognitiva e os modelos integrativos-serão revisados brevemente. Serão apresentadas as técnicas de tratamento-como a exposição, reestruturação cognitiva, técnicas de relaxamento e treino de habilidades sociais. Estudos de metaanálise sobre a eficácia da terapia cognitivo-comportamental no tratamento da fobia social também serão descritos.
Este estudo relata a prevalência ao longo da vida, características clínicas, procura de tratamento em saúde mental e o impacto na realização de exames de sangue e consultas odontológicas da fobia de sangue-injeção-ferimentos em uma amostra da população da cidade de São Paulo-SP, Brasil. A Entrevista Clínica Estruturada para o DSM-IV (2.0), com questões sobre sangue, injeção e dentistas, foi administrada em 1544 sujeitos por psicólogos clínicos. A prevalência ao longo da vida estimada da fobia de sangue-injeção ferimentos foi de 4,1% na população geral; 82,0% (ou 3,4% da amostra total) ainda apresentavam sintomas fóbicos nos últimos 06 meses. A média da idade de início da fobia foi de 09 anos. Sujeitos com este tipo de fobia tinham várias histórias de desmaio ao longo da vida. A prevalência deste tipo de fobia foi maior em mulheres, pessoas de raça negra e com baixa escolaridade. Nenhuma pessoa relatou especificamente tratamento em saúde mental para a fobia de sangue-injeção-ferimentos. Pessoas com fobia de sangue-injeção-ferimentos demoram em média o quádruplo de anos para realizar exames de sangue (12 anos) e ir ao dentista (13 anos) em comparação com pessoas sem este tipo de fobia (03 anos para ambas as situações).
ResumoEste estudo relata a prevalência e o impacto na escolaridade da fobia social em uma amostra de th , 7 th and 8 th grades of both sexes. The prevalence of the social phobia was 7.8% in the sample of adolescents, with higher incidence among female students, between 12 and 15 years old. The negative impact on the education was great, approximately 89% of the adolescents with social phobia repeated the year in the school at least one time.Keywords: social phobia; adolescents; prevalence; impact on education A ansiedade social surge cedo em nossas vidas, mais precisamente aproximadamente no nono mês de vida é possível observar o medo que algumas crianças têm de estranhos e que costuma desaparecer com o desenvolvimento (Neal, Edelmann, & Glachan, 2002). Ela está presente durante todo o nosso desenvolvimento e geralmente precede qualquer compromisso social novo ou desconhecido. É vantajoso responder com ansiedade social a certas situações. Para diminuir ou controlar os sintomas da ansiedade social, nós nos preparamos para a situação, tanto na aparên-cia como no comportamento (aulas, festas, encontros amorosos, etc.). Este tipo de ansiedade é considerado normal. Porém, algumas pessoas sentem a ansiedade social de forma tão intensa, que as leva ao sofrimento e a perdas de oportunidades. Elas chegam a abandonar empregos, escola, abdicar de uma vida amorosa, podendo chegar a ponto de viverem completamente isoladas (D'El Rey, 2001). (American Psychiatric Association, 2002), a fobia social é caracterizada por um medo acentuado e persistente de uma ou mais situações sociais ou de desempenho. A pessoa teme agir de um modo ou mostrar sintomas de ansiedade que lhe sejam humilhantes e embaraçosos, sendo que a exposição à situação social temida provoca uma resposta de ansiedade intensa que pode chegar a um ataque de pânico. A pessoa geralmente evita essas situações ou as suporta com intenso sofrimento. A fobia social apresenta significativa interferência nas rotinas de trabalho, acadêmicas e sociais e/ou sofrimento acentuado. De acordo com o DSM-IV-TR: Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos MentaisOs estudos relatam que a fobia social tem seu início na adolescência, segue um curso crônico, trazendo sofrimento e um impacto negativo sobre a vida de seus portadores
RESUMO -O medo de falar em público constitui um subtipo não reconhecido da fobia social em estudos epidemiológicos. Para se verificar a prevalência, o impacto no funcionamento pessoal e a procura por tratamento do medo de falar em público, foi realizada uma pesquisa com 452 residentes da cidade de São Paulo, Brasil. Trinta e dois porcento dos entrevistados reportaram ansiedade excessiva quando falavam para um grande grupo de pessoas. No total, 13% dos entrevistados relataram que o medo de falar em público resultou em grande interferência em seu trabalho, vida social e educação, ou causou sofrimento acentuado. Esta pesquisa apóia a inclusão de formas graves do medo de falar em público no constructo diagnóstico da fobia social e sugere, também, que essa ansiedade de falar em público pode ter um impacto negativo na vida de muitos indivíduos na comunidade.Palavras-chave: medo de falar em público; fobia social; prevalência; impacto no funcionamento.Public-Speaking Fear in a Population Sample: Prevalence, Impact on Personnel Functioning and Treatment ABSTRACT -The public-speaking fear constitutes a recognizable subtype of social phobia in epidemiologic studies. To verify the impact on personnel functioning and the professional help seeking for treatment of public-speaking fear in a population sample, we conducted a survey with 452 residents of the city of São Paulo, Brazil. Thirty two per cent of the respondents reported that had excessive anxiety when spoke to a large audience. In total, 13% of the survey reported that public-speaking fear had resulted in a marked interference in their work, social life and education, or had caused then marked distress. Seven per cent of the survey had public-speaking fear in isolation, without evidence of others social fears. This data support the inclusion of severe forms of public-speaking fear within the social phobia diagnostic construct and also suggest that publicspeaking anxiety may have a negative impact on the lives of many individuals in the community.Key words: public-speaking fear; social phobia; prevalence; impact on functioning.enquanto que estudos que utilizaram os critérios diagnósticos do DSM-III-R e DSM-IV encontraram prevalências mais altas para a fobia social na população geral em um ano, ou seja, entre 7% e 8% (Kessler & cols., 1994 A fobia social é muitas vezes confundida pelos leigos com a timidez, porém ela é muito mais do que isto. É um transtorno mental grave que traz sofrimento e perdas de oportunidades para seu portador (D'El Rey, 2001;Lamberg, 1998). Ela é um transtorno ansioso de evolução crônica, além de ser reconhecida como passível de acarretar prejuízos graves em diferentes áreas da vida do indivíduo como trabalho, atividades sociais, escolaridade, relacionamento familiar, etc. (Schneier, Heckelman, Garfinkel, Del Bene & Liebowitz, 1994).Segundo Heimberg, Stein, Hiripi e Kessler (2000) e Stein, Walker e Forde (1996), recentes estudos epidemiológicos revelaram que a fobia social é mais prevalente do que se acreditava ser. Porém, o medo grave de falar...
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2025 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.