A adolescência, como momento singular, manifesta-se sob modalidades distintas de ato praticadas pelo sujeito frente ao encontro com o real e diante da ausência de referências simbólicas, suscitando o ato como algo que marca um antes e um depois - um atravessamento. Este ato surge como uma tentativa de inscrição, fazendo-se necessário recuperar sua função quando a banalização o apaga. Busca-se aqui levantar e desenvolver uma hipótese acerca dessas modalidades de ato e trazer um exemplo de atendimento de um adolescente em cumprimento de medida socioeducativa, apostando que o ato infracional possa vir a ser propiciador de uma retificação subjetiva quando apoiado por um operador do simbólico.
Este artigo aborda a condição do ser falante como um nó borromeano de três círculos representativos do Real, do Simbólico e do Imaginário, interrogando a estruturação sincrônica da constituição subjetiva e apontando “cortes reais” da experiência psíquica que possibilitam novas condições de organização para o sujeito. A partir do achatamento do nó borromeano, procurou-se detalhar seus campos de “ex-sistência” e gozos, além de articular a inibição, o sintoma e a angústia às nominações imaginária, simbólica e real como quarto elo
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