ResumoPara uma educação que atenda às demandas de todos os alunos, é necessário pensar em estratégias que busquem o sucesso na aprendizagem, entre elas o modelo de ensino colaborativo, quando o professor da sala comum trabalha em colaboração com o docente de educação especial. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho consiste em analisar as experiências práticas de ensino colaborativo dos professores de educação especial do município de São Carlos-SP, que participaram de uma formação na temática em 2011. O estudo é baseado na pesquisaação colaborativa. Os dados analisados trazem exemplos de coensino em diferentes estágios e reflexões sobre os fatores que podem contribuir para essa realidade na escola. Abstract Co-teaching for supporting school inclusion: collaborative practices among teachersIn order to have an education that meets the demands of all students, it is necessary to think about strategies that seek successful learning, among them, there is the collaborative teaching model. In this model, the general teacher works in collaboration with the special education teacher. Accordingly, the objective of this study was to analyze practical experiences in collaborative teaching of special education teachers, who participated in a training on the topic in 2001, in São Carlos-SP. The study is based on the collaborative action research. The data analyzed bring examples of co-teaching in different stages and reflections about the factors that may contribute to this reality in school.
RESUMO:No Brasil há singulares processos sobre o acesso à escolarização da pessoa com deficiência. Mesmo com políticas específicas e legislações definidas para a área nos últimos anos, estados e municípios se organizaram de diferentes formas e com distintas propostas educacionais para os alunos com deficiência. Com base nesse contexto, o objetivo dessa pesquisa foi descrever e analisar as trajetórias e expectativas de vida escolar de pessoas com deficiência visual, que frequentaram um curso comunitário preparatório para o vestibular e almejavam ingressar no ensino superior. Especificamente neste texto, o foco selecionado foi a trajetória escolar do aluno com deficiência visual, da educação infantil até o final do ensino fundamental. Participaram do estudo quatro pessoas com deficiência visual que concluiram o ensino médio, fizeram o curso comunitário preparatório para o vestibular em 2011 e almejavam ingressar no ensino superior. Optou-se, neste artigo, por trabalhar com a história de vida dos sujeitos pesquisados, pois a compreendemos como síntese do tempo histórico e lugar social. Um dos pontos discutidos neste estudo se refere às consequências das mudanças políticas da educação especial na história de vida escolar desses alunos, principalmente em relação à sala de recursos e sala comum. Relatos sobre a falta de preparo das escolas e professores para possibilitar o aprendizado dos conteúdos escolares se cruzam com memórias de professores e funcionários que buscaram suas próprias estratégias para ensinar esses alunos na década de 1990.PALAVRAS CHAVE: Educação Especial. Educação Inclusiva. História de vida. Deficiência Visual. ABSTRACT:In Brazil, the processes by means of which people with disabilities access schooling are quite unique. Despite the specific policies and legislation that has been enacted in the field in recent years, states and municipalities have structured service delivery in different ways, setting up distinct educational proposals for students with disabilities. Based on this context, the aim of this study was to describe and analyze the trajectories and expectations of school experience for students with visual impairment, who attended a community course to prepare for university level exams, because they aspired to admission to higher education. Specifically in this text, the focus that was selected was the school career of students with visual impairments from early childhood through the end of middle school. The participants were four persons with visual disabilities who had concluded high school, attended community preparatory course for the college entrance exams in 2011 and planned to enter university. Understanding that we were addressing a synthesis of historical time and social place of the research subjects, we chose the life history approach. One of the issues discussed in this article relates to the consequences of policy changes in special education for the educational experience of this school, especially as regards the relationship between resource classes and regular classroo...
Este estudo teve como objetivo descrever e analisar o caso de “Cecilia”, professora de Educação Especial, que trabalhou em colaboração com “Célio, professor de Ciências do ensino fundamental II, tendo como foco o ensino de “Conrado”, aluno com paralisia cerebral, estudante de uma escola pública no interior paulista. A professora de Educação Especial aqui analisada era participante de uma formação continuada sobre Ensino Colaborativo, com outros professores da área. Trata-se de uma pesquisa-ação colaborativa, pois ao mesmo tempo em que atendia a necessidade de intervenção, produziu-se conhecimento científico na área da Educação Especial. Concluiu-se que o coensino beneficiou a escolarização de toda a turma, pois os dois professores trabalharam juntos em sala de aula, somaram conhecimentos diferenciados, progrediram em relação às metodologias de ensino e dividiram, no espaço de tempo em que atuaram de forma conjunta, a responsabilidade de ensinar todos os estudantes.
Conforme cresce o ingresso de estudantes Público-Alvo da Educação Especial (PAEE) em instituições educacionais comuns aumenta a demanda por ações que proporcionem participação e aprendizagem desses estudantes. No contexto da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica há Núcleos de Atendimento/Apoio às Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas (NAPNEs) e o objetivo desse artigo consistiu em analisar o papel dos núcleos em dois Institutos Federais de Educação Brasileiros, bem como refletir sobre a importância do Plano Educacional Individualizado (PEI). O estudo, de caráter documental, envolveu a análise das orientações para as ações dos NAPNEs e como é proposto o desenvolvimento do PEI. Evidenciou-se que os NAPNEs, apesar de envidarem esforços para assumir parte considerável do papel de ensino, pesquisa e extensão, têm apresentado diversas fragilidades. A ampliação do objetivo do Núcleo para ações que propõem medidas individuais demanda uma rede multiprofissional capacitada. O PEI, por sua vez, responde a uma necessidade de construção colaborativa da instituição, visando traçar objetivos e orientações focalizados na acessibilidade curricular para esses estudantes. O maior obstáculo, entretanto, tem sido a insuficiência de profissionais capacitados e uma demanda latente identificada é a contratação de professores de educação especial. Nesse contexto, os NAPNEs, embora assumam um papel relevante nos Institutos estudados, da forma como são constituídos não são suficientes para efetivar o direito dos discentes PAEE, sendo necessário lutar pela implantação de políticas públicas para remoção das barreiras no processo de escolarização nessas instituições.
Os Núcleos de Apoio às Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas (NAPNEs) têm sido referência quando se fala da educação do estudante Público-Alvo da Educação Especial (PAEE) no contexto da Rede Profissional Tecnológica e têm realizado diferentes ações também no contexto do Instituto Federal do Estado de São Paulo (IFSP). Fica assim evidente a relevância de estudos voltados ao processo de inclusão dos alunos PAEE nos Institutos Federais (IFs), assim como questões quanto ao planejamento do ensino, acessibilidade e permanência. Diante deste contexto, o objetivo desse trabalho foi mapear e analisar ações desenvolvidas ou vivenciadas pelas equipes dos NAPNEs de diferentes campi do IFSP, tendo como base a proposta de atuação do núcleo da instituição. A pesquisa caracteriza-se como qualitativa, de caráter documental, sendo analisados os conteúdos das revistas “Napne em Ação”, que teve sua primeira edição em 2015, originada pelo relatório das atividades anuais dos campi. Foram também analisados os documentos institucionais que regularizam a atuação dos NAPNEs. As 302 páginas da revista foram tabuladas em informações quantitativas e analisados qualitativamente, organizados em eixos temáticos. Os dados apontam que, analisando o IFSP como todo, foram realizadas ações de ensino, pesquisa e extensão relacionadas ao estudante PAEE, cumprindo-se os objetivos da proposta do Núcleo. Também foram realizadas ações com as diferentes especificidades, com destaque para o estudante surdo, além de ações de formação de servidores. Entende-se, na análise individual de cada campi, que existem ações sendo realizadas e que a proposta de inclusão escolar não está estagnada desde 2014, mas não existem dados para afirmar que os estudantes PAEE do IFSP tenham seu direito de acessibilidade e educação garantidos, sendo esse um limite da pesquisa.
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