Objetivos identificar e descrever as dúvidas e dificuldades das gestantes e puérperas em relação à amamentação, além de compará-las nos períodos pré-natal e puerperal. Métodos caracteriza-se por um estudo transversal, descritivo e comparativo, composto por dois grupos: gestantes e puérperas. Houve a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisas / Santa Casa sob nº 23355. Para coleta elaborou-se questionário com perguntas sobre aleitamento materno. As variáveis foram analisadas por meio de associações entre as respostas dos grupos com a utilização dos testes Qui-Quadrado de Pearson, Exato de Fisher e T de Student. Resultados as puérperas apresentaram maior escore de conhecimento geral quando comparadas às gestantes (p = 0,001). Ao relacionar a idade com o conhecimento, quanto maior a idade da puérpera maior o percentual de conhecimento (r= 0, 283; p=0,011). Ao analisar as puérperas primíparas, observou-se que estas apresentavam mais queixas quando comparadas com as que já possuíam um ou mais filhos (p= 0,014). Conclusões gestantes, mulheres primíparas, adolescentes e jovens possuem mais dúvidas e dificuldades em relação ao aleitamento materno. A equipe assistencial deve estar preparada para que a gestante tenha o trato correto com suas mamas e conscientização sobre a amamentação natural, para assim chegar ao período puerperal mais segura e incentivada ao aleitamento exclusivo.
RESUMO: Objetivo: avaliar as características orofaciais e a amamentação de recém-nascidos prematuros antes da alta hospitalar e verificar possíveis relações entre o sistema sensório motor orofacial e a amamentação. Métodos: trata-se de um estudo transversal, quantitativo e descritivo. A coleta de dados foi realizada no período de junho a outubro de 2014. Realizou-se em três etapas a pesquisa: busca de dados no prontuário, aplicação do protocolo de prontidão do prematuro para início da alimentação oral e aplicação do protocolo de avaliação da mamada em recém nascidos prematuros. Obteve-se uma amostra de conveniência em uma unidade de terapia intensiva de um hospital escola de Porto Alegre. Foram considerados critérios de inclusão: prematuridade; ter recebido atendimento fonoaudiológico, estar de alta hospitalar; indicação para aleitamento materno exclusivo; assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido pelo responsável. Resultados: a amostra contou com 26 sujeitos, posteriormente 6 indivíduos foram excluídos. A maioria das características do sistema sensório motor orofacial dos prematuros estava adequada e a maior parte das categorias avaliadas na amamentação estava próxima ao escore máximo. Identificou-se que os prematuros com estado de consciência alerta apresentaram melhor posição mãe/recém-nascido durante o aleitamento materno (p= 0,043). Observou-se que quanto maior a idade gestacional corrigida melhor o escore final do prematuro na avaliação do sistema sensório motor orofacial (rs = 0,512; p= 0,021). Conclusões: elucidaram-se informações do sistema sensório motor orofacial e do aleitamento materno do prematuro. Bem como, foram encontradas relações entre o sistema sensório motor orofacial e a amamentação do prematuro.
Purpose: to investigate the results of the Neonatal Hearing Screening (NHS) in neonates whose mothers presented hypertension and/or diabetes mellitus in their pregnancy. Methods: a systematic review of the literature, without restriction of year and language, guided by the PRISMA protocol, that was carried out through a search in the MEDLINE (PUBMED), LILACS (BVS), SCOPUS, WEB OF SCIENCE and EMBASE databases, using neonatal screening AND hearing AND (hypertension OR diabetes mellitus) as descriptors. Studies that were duplicated or were unavailable were excluded. Results: 64 records were found, 5 being included for analysis. These articles had been published in the last 13 years, originated from different countries, and using a retrospective (cross-sectional, n=1, case-control, n=1) or prospective design (cross-sectional, n=1, case-control, n=1; cohort, n=1). The findings of the articles demonstrated differences regarding the presence of changes in the NHS outcomes of newborns whose mothers presented hypertension and/or diabetes during pregnancy. Conclusion: since the review showed contradictory results regarding changes in the NHS outcomes in the presence of mothers’ hypertension and/or diabetes during pregnancy, prospective cohort studies are needed, in different contexts, in order to isolate confounding factors for hearing loss and minimize measurement bias and selection.
Este artigo está publicado em acesso aberto (Open Access) sob a licença Creative Commons, que permite uso, distribuição e reprodução em qualquer meio, sem restrições, desde que o trabalho seja corretamente citado. TRIAGEM AUDITIVA NEONATAL EM HOSPITAL DA REDE CEGONHA Neonatal hearing screening in the Rede Cegonha hospital Tamizaje auditivo neonatal de un hospital de la Rede Cegonha
Background COVID-19 comprises a respiratory infection resulting from contamination by SARS-CoV-2, with acute respiratory failure being one of its main characteristics, leading to a high frequency of orotracheal intubation (OTI), which in turn increases the risk for dysphagia. Since this can lead to pulmonary impairment, knowing the real occurrence of dysphagia in part of the Brazilian population and its associations allows early and effective clinical management of the multidisciplinary team in relation to patients. Objective To verify the occurrence of dysphagia in COVID-19-positive adult patients in two Brazilian reference hospitals in the care of the pandemic. Methods This was a prospective, longitudinal observational study carried out in two private hospitals in Brazil, both references in the care of patients with coronavirus isolation. Data were initially collected by consulting the medical records of each patient. Information was collected regarding sex, age, previous diseases, COVID-19 testing, and the OTI period. After data collection, the clinical speech-language assessment of swallowing for each patient was carried out using the adapted Gugging Swallowing Screen (GUSS), the ASHA NOMS and the Functional Oral Intake Scale (FOIS). Results A total of 129 participants were evaluated, with a mean age of 72 years. According to the GUSS scale, 9.3% of the patients presented normal/functional swallowing, while 90.7% presented dysphagia, with mild dysphagia in 17.05%, moderate dysphagia in 33.33%, and severe dysphagia in 37.98%. As for the results of the ASHA NOMS, the majority (36.5%) of the patients were at level 1, which represents the patient who is not able to receive his or her food supply orally, having the need to use tube feedings. This is in line with the results observed with the FOIS scale, whereby most patients (42.1%) were classified as Level I, when food intake occurs exclusively through feeding tubes, with no oral supply. Of the 129 participants, 59% of them required OTI. When comparing the time of OTI and the severity of dysphagia, there was a statistically significant difference, with more severe dysphagia, the longer the patient remained intubated. Conclusion: There is a high incidence of oropharyngeal dysphagia in patients with COVID-19, with increased severity during longer periods of OTI.
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