Objetivo: apresentar atualizações para a ressuscitação cardiopulmonar em pacientes suspeitos e confirmados com COVID-19. Método: revisão compreensiva da literatura, com síntese narrativa das evidências de diretrizes e recomendações da Organização Mundial de Saúde, Associação de Medicina Intensiva Brasileira, American Heart Association, Resuscitation Council UK, American College of Surgions Committee on Trauma e National Association of Emergency Medical Technicians. Resultados: as principais atualizações trazem informações sobre especificidades das manobras de ressuscitação cardiopulmonar; preparação do ambiente, recursos humanos e materiais, reconhecimento da parada cardiorrespiratória e ações iniciais; estratégias de ventilação e acesso invasivo da via aérea; ajustes do ventilador mecânico e manobras de ressuscitação cardiopulmonar em pacientes pronados. Considerações finais: profissionais de saúde envolvidos no atendimento à parada cardiorrespiratória de pacientes suspeitos e/ou confirmados com COVID-19 podem encontrar inúmeros desafios, portanto devem seguir com rigor o protocolo estabelecido para maximizar a efetividade das manobras de ressuscitação e minimizar o risco de contágio pelo vírus e sua disseminação.
Objetivo: verificar a associação do teste de respiração espontânea com o diagnóstico de enfermagem Resposta disfuncional ao desmame ventilatório (00034) e identificar as medidas de acurácia do teste de respiração espontânea para o diagnóstico de enfermagem. Método: estudo transversal com 42 pacientes em cuidado crítico. O Teste Exato de Fischer verificou a associação, e as medidas de acurácia foram calculadas com o Medcalc Software Online®. Resultados: a associação entre o teste e o diagnóstico foi significativa (p=0,0079). As medidas de acurácia destacadas foram especificidade 77,42% (58,90 – 90,41), razão de verossimilhança positiva 3,22 (1,53 – 6,79) e odds ratio diagnóstica 9,14 (1,90 – 44,01). Conclusão: o estudo verificou a existência de associação entre o desfecho do teste de respiração espontânea e a Resposta disfuncional ao desmame ventilatório (00034), com significância estatística. Também indicou adequação de três medidas de acurácia para o diagnóstico de enfermagem.
Resumo Objetivo sintetizar as evidências disponíveis na literatura sobre os tipos de superfícies de compressão utilizadas na RCP e analisar quais características das superfícies de compressão têm impacto na eficácia da compressão torácica durante a RCP. Método revisão integrativa da literatura, cujos critérios de seleção e inclusão foram: artigos completos, em inglês, português ou espanhol e que respondessem a seguinte questão de pesquisa: “Quais são as características das superfícies de compressão que têm impacto na eficácia das compressões torácicas durante a RCP?”. Realizada entre os meses de junho e julho de 2019. Resultados inclui-se 12 artigos de estudos experimentais, cuja extração de dados revelou 13 tipos diferentes de colchões. Em relação às pranchas, seis tamanhos diferentes foram relatados, com diferentes materiais. Constatou-se influências do tipo de superfície de compressão na força necessária para realizar as compressões torácicas. Conclusão as evidências apontam que colchões de maiores dimensões e com tecnologia para redução de pressão e camas mais largas apresentam impactos negativos na qualidade das compressões torácicas. Implicação para prática o conhecimento sobre a influência do tipo e características das superfícies de apoio na qualidade das compressões torácicas podem subsidiar profissionais na escolha e incorporação de tecnologias no ambiente hospitalar.
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