Este artigo traz algumas reflexões sobre os conceitos de arte-educação e libertação humana, considerando, para tal, o ensino de Artes na Educação Básica, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases nº 9.394/96, da lei 13.278/16 e os desafios que permeiam esse ensino-aprendizagem. Trata-se de uma pesquisa de cunho Bibliográfica, que consiste em relacionar os pensamentos de dois autores: as concepções de arte-educação em Duarte Jr. (2010, 2012) e os conceitos de práticas “bancárias” na educação, de “ser mais”, de libertação humana e de autonomia em Paulo Freire (1996, 2011). Visando encontrar aproximações nos estudos dos referidos autores sobre as práticas de ensino e os modos de se estimular a autonomia dos educandos.  Conclui-se que a arte-educação vai ao encontro da autonomia, por respeitar a subjetividade e promover práticas de ensino-aprendizagem que compreendem o ser humano de forma integral, ou seja, o corpo também é considerado importante no processo de aprendizado, não apenas a mente. Por isso, as emoções e experiências de vida são acolhidas.

Este artigo objetiva refletir acerca do trabalho pedagógico realizado pela biblioteca escolar de uma escola municipal de Fortaleza, Estado do Ceará, Brasil, durante as aulas remotas. Este é um estudo de natureza qualitativa, o qual consistiu em um estudo de caso. Para a coleta de dados, recorremos ao uso dos seguintes instrumentais: questionário e entrevista. Realizamos inicialmente um mapeamento em quatro escolas com as docentes que atuam na biblioteca. E uma das professoras afirmou a sua participação nas aulas remotas. Logo, direcionamos a investigação ao trabalho pedagógico desenvolvido pela docente para compreender como estavam acontecendo as suas intervenções no sentido de estímulo à formação leitora dos educandos. Os principais resultados apontaram que a educadora que atua nesta biblioteca procurou realizar um trabalho de incentivo à leitura dentro das condições das aulas remotas nesse período de pandemia de forma a aproximar os estudantes às práticas de leitura que já eram realizadas nas aulas presenciais com o apoio da biblioteca. Para isso, procurou manter os encontros semanais com cada turma, a acolhida com música ou outros recursos também estavam presentes e sempre havia a proposição de leituras a partir de contações de histórias, produções de vídeos autorais e interações com os educandos. Portanto, concluímos a relevância da função da biblioteca escolar para a formação leitora dos discentes e reiteramos a necessidade de mais investimento nesses espaços e a importância de valorizar práticas de leitura que sejam planejadas coletivamente e façam parte da formação contínua dos docentes.

Este artigo tem como tema as O Papel da Gestão Escolar como Liderança Democrática Escolar. Diante do cotidiano escolar, muitas vezes, a função do diretor acaba se dispersando e, por isso, é imprescindível o conhecimento acerca das suas reais atribuições para garantir a qualidade do processo educativo em todas as suas dimensões. O objetivo consistiu em compreender o papel do gestor em relação às suas atribuições frente à comunidade escolar. Para isso, realizamos uma pesquisa de natureza qualitativa e recorremos a investigação bibliográfica, onde pesquisamos autores acadêmicos que abordam sobre a gestão democrática, como Gadotti (2004), Rios (2010), Teixeira (2003), Lück (2004) e Libâneo (2005) entre outros que se remetem não somente ao processo democrático, mas também ao papel do gestor, a sua liderança e administração educacional. Esta fundamentação teórica subsidiou a nossa análise e reflexões acerca da função específica do gestor escolar. Portanto, concluímos o quanto se faz necessário a compreensão das atribuições do gestor escolar, bem como a relevância de seu trabalho ser direcionado e dinamizado através do diálogo e trabalho coletivo. Dessa forma, além de não haver distribuições de funções inadequadas a cada profissional, não haverá sobrecarga de trabalho e será possível, ao realizar as suas funções tanto administrativas quanto pedagógicas, garantir a qualidade do processo educativo da escola.