A deficiência visual congênita, que pode levar à cegueira, tem sido vista como risco para a interação mãe-bebê e para o desenvolvimento psicológico da criança. O bebê que nasce com uma deficiência visual acentuada tem uma relação diferenciada com o mundo, sendo que outras vias de comunicação e percepção terão de ser ativadas para que ele alcance o desenvolvimento. Os pais são de extrema importância para o desenvolvimento desse bebê, o qual, mais do que nunca, necessita deles para entrar em contato com seu ambiente. Nesse sentido, o objetivo deste artigo é revisar a produção científica na área de intervenção precoce com pais e bebês que apresentam deficiência visual congênita. Para isto, identificam-se controvérsias teóricas acerca do desenvolvimento destes bebês, aspectos da intervenção que favorecem a interação pais-bebê e dificuldades metodológicas dos estudos nesta área.
O presente artigo objetiva uma revisão de estudos sobre a sexua- lidade humana como produto da interação dos sistemas biológico, psi- cológico e social e discute possibilidades terapêuticas nos transtornos se- xuais. Inicialmente, percorre-se a história da sexologia clínica. Em seguida, discute-se a relação custo-benefício de um diagóstico sexológico em nível de atenção primária. Revisa-se também o que é dito sobre as fases biológicas da resposta sexual humana com vistas a uma melhor com- preensão da patologia. Definem-se então os transtornos da excitação sexual feminina e masculina, considerando algumas possibilidades terapeúticas no manejo das disfuncionalidades. Por fim, apresenta-se um caso clínico de disfunção da excitação sexual masculina (disfunção erétil). As conclusões obtidas apontam para uma terapêutica interdisciplinar. Nessa, deve haver uma atenção tanto aos aspectos orgânicos quanto aos emocionais, contrapondo-se a uma cisão do ser em mente e corpo e uma atenção tanto à disfunção quanto à subjetividade do iudivíduo, não o reduzindo ao seu diagnóstico.
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