Conflitos de interesse: nada a declarar. ResumoObjetivo: Identificar a prevalência e intensidade da sede de crianças no pós-operatório imediato e seus fatores associados. Métodos:Estudo transversal e analítico. A amostra consistiu-se de 78 crianças de quatro a doze anos em sala de recuperação anestésica no pós-operatório imediato. A presença de sede, bem como seus atributos e sinais foi identificada por questionamento da pesquisadora e/ou autorrelato da criança e seu cuidador. A intensidade de sede foi mensurada por meio da escala de faces. As variáveis desfecho foram presença e intensidade da sede. A razão de prevalência foi calculada por regressão de Poisson, com variância robusta.Resultados: A prevalência de sede foi de 88,5% sendo que 39,7% referiram sede no pós-operatório e 48,7% desde o pré-operatório. Quanto à intensidade, 20,5% referiram sede forte e 37,2 % sede intensa. Adicionalmente, mais da metade das crianças (59%) a verbalizou de forma espontânea. Os fatores associados à maior intensidade da sede foram: sexo feminino (RP=1,27); queixa espontânea (RP=1,29); referir sensação de boca seca (RP=1,93) e de saliva grossa (RP=1,43); a idade apresentou associação inversa com a intensidade da sede, ou seja, quanto menor a idade, maior a intensidade da sede (beta= -0,053; p=0,01).Conclusão: A sede na criança cirúrgica apresenta elevada prevalência e intensidade. A criança é capaz de identificar os sinais relacionados à sede e a verbaliza espontaneamente. Sexo, queixa espontânea, idade, boca seca e saliva grossa apresentaram associação com a intensidade. Estes resultados sinalizam a necessidade de intervenções intencionais para reduzir a sede da criança na prática clínica.
Objetivo: Avaliar a taxa, motivos e momento de aprovação no Protocolo de Segurança para o Manejo da Sede no Pós-operatório Imediato na primeira hora de recuperação anestésica. Metodologia: Estudo descritivo, transversal, quantitativo, realizado em um hospital filantrópico de ensino no Sul do Brasil. Resultados: Amostra não probabilística de 98 pacientes, sendo 81 avaliados pelo Protocolo nos cinco momentos de aplicação. O tempo de jejum de líquidos no pré-operatório apresentou mediana de 11:37 horas (1Q 8:56-3Q 13:45). A prevalência de sede foi de 81,6% (n=80) e intensidade média de 5,6 (DP 3,1). O percentual de aprovações na avaliação do Protocolo aumentou gradativamente conforme os momentos de aplicação (35,8%, 49,4%, 60,5%, 71,6%, 71,6%). O critério com maior índice de reprovações foi o nível de consciência. Conclusão: Após 30 minutos de recuperação anestésica, 60,5% dos pacientes estavam aptos a receber estratégias de alívio da sede de forma segura. Palavras-chave: Sede; Cuidados Pós-operatórios; Enfermagem Perioperatória; Protocolos Clínicos.
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