INTRODUÇÃO: A comunicação para a revelação do diagnóstico e o acompanhamento de pacientes com HIV/Aids não é tarefa simples. Esta, deve envolver, um caráter isento de preconceitos dos profissionais, pois a maneira de se comunicar com o paciente (sobretudo os jovens) e sua família possibilita fortalecer o vínculo e o favorecimento à adesão ao tratamento, o que é relevante para as perspectivas de longevidade e sentido da vida. METODOLOGIA: Foi realizado um estudo analítico, exploratório e descritivo por meio de uma revisão narrativa. Foram feitas buscas por estudos nas bases de dados SciELO, LILACS, PubMed e Google Scholar, baseadas nos descritores, de outubro a novembro de 2021. Os estudos incluídos tiveram fundamentação teórica condizente com a pesquisa, os quais foram lidos na íntegra, categorizados e analisados de maneira crítica. RESULTADOS: Foram obtidos 20 artigos publicados no Brasil em língua portuguesa, os quais dentro de uma conjuntura social, educativa e informativa, estavam atrelados a uma perspectiva antidiscriminatória na abordagem de pacientes adolescentes HIV+, sendo as informações organizadas em uma tabela demonstrando: título, autores, ano de publicação, base de dados, nome do periódico, tipo de publicação e palavras-chave. DISCUSSÃO: A análise dos estudos permitiu identificar que, perante os estereótipos sociais negativos, a comunicação aberta, acolhedora e centrada na pessoa, em conjunto dos profissionais da saúde, família e o próprio paciente é capaz de prospectar pensamentos positivos no adolescente, mesmo diante da cronicidade da soropositividade. CONCLUSÃO: O conhecimento da sua condição de saúde e compreensão do tratamento pelos adolescentes de forma adequada e otimista, necessita de um planejamento cuidados e singular, que envolva o empenho profissional e familiar. Nesse sentido, tal entendimento possibilita o desenvolvimento de recursos para o cuidado e de melhores resultados na adesão e enfrentamento do HIV, afim de amenizar o desconforto proporcionado pela soropositividade.
Resumo: Introdução: A depressão é um grave problema de saúde pública, e o Brasil é o país com maior número de registros na América Latina. Entretanto, tal panorama ainda precisa ser mais problematizado no campo da educação médica, de modo a estimular o efetivo enfrentamento dos fatores que impactam a saúde mental dos estudantes. Objetivo: O objetivo deste estudo foi conhecer a percepção dos estudantes de Medicina sobre a depressão, com ênfase no estigma e preconceito associados ao tema. Método: Trata-se de um estudo observacional, descritivo e quantitativo, realizado com a utilização de questionário em formato on-line. O estudo teve aprovação prévia de Comitê de Ética em Pesquisa e contou com a participação de 131 discentes do curso de Medicina, matriculados nos ciclos básico, clínico e de internato. Resultado: A maioria dos acadêmicos definiu a depressão como uma doença (99,2%). Do total, apenas sete (5,3%) classificaram como excelentes os conhecimentos sobre a temática, ainda que a maioria tenha tido contato com o tema na graduação, principalmente no primeiro e terceiro anos. Também foi observada alta concordância com afirmativas relacionadas ao preconceito, ao estigma e à discriminação atribuídos a pessoas acometidas por depressão, além da interferência desses fatores na busca por ajuda profissional. Ademais, a depressão foi considerada uma condição negligenciada no ambiente acadêmico, o que se expressa na dificuldade de compartilhamento dos problemas enfrentados pelos estudantes, especialmente com professores e colegas de curso. Conclusão: A percepção dos estudantes demonstra que o estigma e preconceito relacionados à depressão se refletem no contexto da educação médica, havendo necessidade de intervenções que favoreçam um ambiente mais acolhedor aos alunos que enfrentam problemas dessa natureza.
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