Este artigo discute o lugar da violência nas relações escravistas na América portuguesa. Para além da prática senhorial do castigo e do recurso escravo à rebeldia, atenta-se para a relativa normalidade da mobilização de escravos para o exercício da força ao lado de seus senhores como mais um mecanismo de reiteração da dominação escravista. Discutem-se também as variações pelas quais passou o fenômeno, além de seu significado para a reavaliação das concepções relativas ao cativeiro. -CHAVE: escravidão; violência; Brasil Colonial.
PALAVRAS
Abordam-se as mortes e doenças de escravos no município canavieiro paulista de Capivari, associando as causas atribuídas a esses falecimentos ao contexto social e econômico e às características das comunidades escravas locais. Enfatiza-se o impacto da malária, relacionando-o às faixas etárias, ao ambiente criado pela lavoura canavieira e à evolução da ocupação do local, inicialmente fronteira expansiva. Explora-se o relacionamento entre doença e processos de trabalho, assim como a mortalidade pós-desembarque de africanos e a possibilidade de crises de mortalidade entre os cativos da cana. Os resultados conduzem à discussão sobre o impacto do habitat e dos deslocamentos e choques atlânticos.
Trata-se de aspectos das migrações internas, portuguesa e açoriana, para o Rio de Janeiro no período 1786-1844 a partir de diversas séries documentais, como registros paroquiais de batismo e de casamento, inventários post mortem e passaportes. Identifica-se uma forte propensão a migrar presente no conjunto do Império Luso, intensificada pelas condições próprias à América Portuguesa.
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