Resumo: Este artigo é baseado no trabalho de Bogdan Szymanek, publicado no Handbook of Word-Formation, de 2005, sobre os fenômenos envolvidos na formação de palavras em inglês que se tornaram rotineiros nos últimos anos. Desse modo, seguindo a análise de Szymanek (2005) para o inglês, procuramos mapear as estratégias utilizadas na criação de vocabulário novo em português (variante brasileira), com vistas a abordar os fenômenos de ampliação lexical que estejam sinalizando algum tipo de modificação na morfologia dessa língua.
Neste texto, analisamos o cruzamento vocabular em português (‘forrogode’, ‘paitrocínio’) a partir de uma hierarquia de restrições, procurando mostrar, mais especificamente, o papel da ambimorfemia nessas novas construções morfológicas do português.
In this paper, I analyse Brazilian Portuguese Hypocorization, in light of the Prosodic Morphology model proposed by Prince (1990 and. Agglutinative approaches refer to this phenomenon as idiosyncratic, unpredictible and awkward, considering that the process deletes sound sequences of anthroponims. Based on Prosodic Morphology, I argue against this hypothesis, showing that the process is highly regular if we consider (i) prosodic primitives and (ii) aspects of the phonology-morphology interface in Portuguese. By analyzing the phenomenon as a nonconcatenative one, I claim that Hypocorization does not delete sound sequences of the base. Instead it is characterized by melodic segment mapping of the first name onto a definite prosodic template.
RESUMO Neste artigo, discutimos o estatuto dos seguintes elementos morfológicos frequentemente usados na formação de novas palavras no português brasileiro: afixoides (bio-combustível, eco-sustentabilidade), splinters (choco-tone; sogra-drasta) e xenoconstituintes (cyber-café; e-professor). Ao longo do texto, observamos em que medida esses constituintes se comportam como radicais e em que aspectos equivalem a afixos. Pretendemos, com isso, justificar a proposta de continuum defendida por (Baker, 2000) e (Ralli, 2007), ao mesmo tempo em que demonstramos que outras unidades morfológicas, além de radicais e afixos, devem fazer parte dessa escala.
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