O presente estudo teve como objetivo estimar e comparar o crescimento e a produção de quatro clones híbridos de eucalipto, analisando o comportamento destes materiais sob as condições edafoclimáticas presentes no Norte de Minas Gerais. O experimento foi implantado em uma área de 1,14 ha no espaçamento de 4x3 m, em que os clones conhecidos como clone A, clone B, clone C e clone D, foram distribuídos em um delineamento em blocos casualizados. Cada bloco possui 16 parcelas e cada parcela possui 14 árvores. Os inventários foram realizados aos 33, 48 e 60 meses de idade, os quais constituíram a base de dados para obtenção do volume de cada parcela que posteriormente foram extrapolados para o hectare. Os resultados de volumes foram comparados de acordo com o delineamento em blocos casualizados, em arranjo fatorial, tendo como fator um, o clone e o fator dois, a idade. O teste de médias de Scott-Knott foi realizado para um nível de significância de 5%. Adiante, ajustou-se os modelos de prognose: Gompertz, Logístico, Schumacher e Richards. A seleção das melhores equações se baseou no erro padrão residual, coeficiente de determinação, critério de informação Akaike, correlação entre os valores estimados e observados do volume, quadrado médio do erro e análise da dispersão gráfica dos resíduos. Posteriormente, foi realizada a predição dos volumes nas idades de 24, 36, 48, 60, 72, 84, 96 e 108 meses e construídas as curvas de produção, Incremento Médio anual (IMA) e Incremento Corrente Anual (ICA) para acompanhar o desenvolvimento dos clones e, assim, poder definir a idade de rotação silvicultural para os mesmo. Aos 33 meses, o clone A diferiu dos demais obtendo a menor produtividade e o clone B também se diferiu, por ter obtido a maior produtividade. A partir dos 48 meses não houve diferença estatística entre os materiais genéticos. Já no desdobramento de idade dentro de cada nível de clone houve diferença estatística para todos os clones. Com relação as equações de crescimento e produção, a equação de Gompertz se mostrou a mais adequada para realização da prognose de todos os clones. O clone B possui a menor idade de rotação silvicultural, por volta dos 45 meses, os clones C e D apresentam rotação próximo aos 50 meses e o clone A aos 60 meses.