INTRODUÇÃO: Paralisia Cerebral é uma desordem do movimento e da postura, persistente, porém variável, surgida nos primeiros anos de vida pela interferência no desenvolvimento do sistema nervoso central, causada por uma desordem cerebral não progressiva ¹. Tem como principal característica a inabilidade do corpo em enfrentar com eficiência os efeitos da gravidade. Devido às alterações motoras é importante a participação do Fisioterapeuta na equipe interdisciplinar. Para tanto, deve-se realizar avaliações das dificuldades na paralisia cerebral para possibilitar uma melhor organização do programa fisioterapêutico. OBJETIVO: Avaliar as habilidades funcionais e a necessidade de auxílio do cuidador em crianças com até 18 meses de idade, e com paralisia cerebral. Método: Foram avaliadas 7 crianças com diagnóstico médico de paralisia cerebral, entre 10 e 18 meses de idade, com média de idade correspondente a um ano e dois meses. A avaliação ocorreu por meio do P.E.D.I. e foram analisados os escores bruto e normativo nas áreas de habilidades funcionais e assistência do cuidador. RESULTADOS: Verificou-se maior dificuldade nas crianças com paralisia cerebral na área de mobilidade e, desta forma, a necessidade de maior assistência em movimentos e posturas. CONCLUSÃO: Apesar das alterações nos componentes neuromotores observadas em crianças de risco, as mesmas acabam desenvolvendo estratégias motoras que lhes permitem desempenhar atividades funcionais, como por exemplo as situações citadas na área de auto-cuidado. Os cuidadores orientados pelo fisioterapeuta podem propor facilitações que beneficiarão a função da criança, sua participação na atividade e desenvolvimento da comunicação.
Os objetivos desta pesquisa foram verificar a quantidade e intensidade de atividade física praticada por crianças de baixo nível socioeconômico durante dias de semana e finais de semana, avaliar indicadores de competência motora e verificar as associações entre essas variáveis. Participaram do estudo 176 crianças entre 3 e 6 anos. As crianças usaram acelerômetro por sete dias consecutivos para mensurar a prática de atividade física e a competência motora foi mensurada com a utilização do Test of Gross Motor Development (TGMD-2). Os meninos despenderam mais tempo em atividade física total do que meninas (222,5 min xs 204 min; p<0,01) nos dias de semana. Em ambos os sexos, o tempo médio diário de atividade física total ficou acima das diretrizes internacionais de prática de atividade física (≥ 3h de atividade física por dia), porém há indicadores de atraso no desenvolvimento da competência motora, principalmente nas habilidades de controle de objetos. Concluímos que meninos apresentam maiores índices de prática de atividade física do que meninas e possuem maior competência motora, porém, valores reduzidos de associação entre prática de atividade física e competência motora sugerem que a quantidade de atividade física não necessariamente implica no desenvolvimento da competência motora.
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