A pesquisa avaliou a biodiversidade e qualidade de solos em fragmentos florestais urbanos da cidade de São Paulo (SP), especificamente nos parques Cientec, Cantareira e Jaraguá, utilizando exemplares edáficos como bioindicadores de alteração ambiental. Foram verificadas a diversidade, frequência e riqueza dos indivíduos coletados e suas correlações com alternância de ambientes, estação do ano e atributos químicos como pH, C.O, K, P, Ca, Mg e Al, respeitando a réplica verdadeira dos ambientes (n = 3). Delimitou-se aleatoriamente parcelas amostrais de 1,68 ha onde foram coletados: amostras de solo e invertebrados associados à interface solo – serapilheira por armadilhas de queda (Pitfall-Trap). Foi realizada nas áreas de estudo uma coleta concentrada no verão (02/2014) e inverno (09/2014) ao nível de ambiente (com presença e ausência de drenagem). Foram identificadas famílias e morfo-espécies de aranhas (Araneae) e besouros (Coleoptera). As análises multivariadas demonstraram que existe separação entre os ambientes estudados e quais foram as famílias e morfo-espécies que mais se associaram com cada variável analisada. A redução da acidez, aumento ou diminuição do teor de C.O e Al e elevada disponibilidade de macronutrientes (P, K,Ca e Mg), foram as variáveis edafo-ambientais que mais preservaram interação com o aumento ou detrimento dos organismos, explicando sua distribuição nos ambientes e estações do ano. O índice de diversidade de Shannon (H), a riqueza e diversidade dos organismos coletados foram influenciados pela alternância de ambientes e estações do ano. Os organismos se comportaram como indicadores ecológicos sensíveis às alterações edafo-ambientais na Mata Atlântica.
Localizada em latitudes tropicais, a Região Metropolitana da Grande Vitória (RMGV), no estado do Espírito Santo, Brasil, é uma importante área para se debater o fenômeno da Ilha de Calor Urbana (ICU). Neste estudo, analisa-se a ocorrência da ilha de calor na RMGV no período de março de 2017 a janeiro de 2018. Os dados horários de temperatura do ar utilizados na análise e discussão dos resultados foram obtidos de cinco estações meteorológicas controladas pelo INMET, IEMA e INFRAERO. Os resultados mostram a existência de ICU na RMGV durante todo o período analisado. As intensidades horárias de ICU na RMGV apresentam distribuição de frequência próxima da gaussiana, com intervalo de maior ocorrência (~ 50% dos eventos) entre 0 °C e 2 °C; 91,4% dos valores de ICU obtidos para a RMGV estão entre 0 oC e 4 oC, indicando maior ocorrência de eventos de intensidade fraca e moderada, 0,3% do período apresentou ilha de calor de intensidade forte (4-6 °C) e muito forte (6-8 °C). O estudo possibilitou verificar que os eventos de ICU na RMGV são mais intensos durante o dia, nas estações de primavera e verão, e estão associados aos horários de maior carga térmica no ambiente, nas escalas horária e sazonal. Também foram verificados eventos de ilha de calor negativa (cool island) em 8,3% dos casos, condição ocorrida quando a área rural esteve mais aquecida que a área urbana. Os eventos de ilha de calor negativa foram mais frequentes entre 7 e 9 horas, nos meses de janeiro e julho, e estiveram sempre associados à atuação de sistemas atmosféricos com formação de nebulosidade, como frentes frias, ZCOU e ZCAS.
In this study we analyse the climatic impact over South America due to Amazon deforestation for positive (PDO+) and negative (PDO−) PDO phases. The regional climatic model RegCM4 was run from 1968 to 2003 for the domain including a great area of the Pacific Ocean and South America, using 50 km as spatial resolution. The Amazon deforestation scenario is that one extrapolated to the 2050 year. Under deforestation, the results show precipitation depletion over the extreme northern South America and precipitation increase over areas to the south, including deforested pixels and east‐southern sectors. These changes are more intense and occupy larger areas during the rainy season. Simulations also indicate that deforestation may impose a drier corridor following the Andes Mountains oriental slopes, from northwestern to south‐southeastern South America, in the rainy season. The impact from deforestation in distinct PDO phases presents the greatest signals over central‐southern South America, in a northwest–southeast direction. Over southeast Brazil, deforestation presents a slightly northeastward displacement of the PDO+ positive precipitation anomalies, intensifying the precipitation anomalies in the north sector and weakening over the south sector. The deforestation effects are more intense in the rainy season and have opposite signals between PDO+ and PDO−. Over the southeast South America, deforestation provides a weaker signal on PDO+ negative precipitation than in PDO−. The increased air temperature over the northern South America, near the northern coast, due to the joint effect of deforestation and PDO variability is more evident during PDO+ dry season than PDO− rainy season. This study illustrates the importance of considering long‐term climate simulations to better understand the role of deforestation in the lower frequency variability over South America.
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