Introdução: A apendicectomia é o tratamento de escolha da apendicite aguda. Embora a preferência pelas técnicas minimamente invasivas seja tendência mundial, a cirurgia aberta ainda é realidade na maioria dos hospitais públicos. O índice de complicações pós-operatórias varia de acordo com a técnica cirúrgica empregada. O presente estudo objetiva comparar a incidência de complicações pós-operatórias entre a apendicectomia aberta e laparoscópica. Métodos:Coorte retrospectiva incluindo pacientes submetidos à apendicectomia no Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre entre novembro de 2015 a novembro de 2019. Foram avaliados dados demográficos, tempo de evolução dos sintomas, técnica cirúrgica, achados transoperatórios, necessidade de drenos ou ostomias, tempo cirúrgico, tempo de internação, experiência do cirurgião e desfechos.Resultados: Foram incluídos 358 pacientes, com idade de 32 ± 13,8 anos, e predomínio do sexo masculino (58,9%); 58,1% foram submetidos a cirurgia aberta, 41,9% a laparoscopia e 8% necessitaram conversão. As apendicites foram classificadas como complicadas em um terço dos casos. O tempo cirúrgico foi menor na cirurgia aberta (79,3 ± 38,8 vs. 104 ± 35,2 minutos; p < 0,001). O índice de complicações pós-operatórias foi de 21,2%, sendo significativamente maior na técnica aberta (26,4% vs. 13%; p = 0,003). O tempo de internação, a necessidade de reintervenção e mortalidade não apresentaram diferença entre as técnicas.Conclusão: Embora a apendicectomia aberta seja um procedimento seguro, com bons resultados e baixa morbimortalidade, a laparoscopia oferece potenciais vantagens em termos de evolução pós-operatória, inclusive em casos complicados. Deve ser indicada rotineiramente havendo disponibilidade de material e capacitação da equipe cirúrgica.
Introduction:We report on the surgical results of a series of 91 patients who received gastric neobladders as urinary diversion after radical cystectomies performed for the treatment of muscle-invasive bladder cancers.Materials and Methods:We report on a retrospective case series of 91 patients who received gastric neobladders as urinary diversion after radical cystectomies performed for the treatment of muscle-invasive bladder cancers. Different techniques of gastric neobladders were employed from 1988 to 2013 at a university hospital in the South of Brazil.Results:Initial outcomes utilizing Leong (Antral) and Nguyen-Mitchell (Wedge) technique were unsatisfactory, yielding high pressure, low capacity reservoirs. Further developments of these techniques, with the detubularized gastric neobladder and the “spherical” gastric neobladders resulted in low pressure, high capacity reservoirs, with better surgical and urodynamic outcomes. Complication and perioperative mortality rates of our series of gastric neobladders were significantly higher than historical results of techniques using ileum or colon.Conclusions:Stomach is an exceptional option for the creation of neobladders after radical cystectomies, but due to the increased complication rates it should be reserved for specific situations (e.g., renal insufficiency, previous pelvic/abdominal radiotherapy, short bowel syndromes).
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