RESUMOA fome oculta é decorrente da carência de micronutrientes que pode vir acompanhada de sobrepeso ou obesidade. Tal condição é um fator de risco para desenvolvimento de inúmeras doenças crônicas não transmissíveis que podem afetar em todos os ciclos de vida, mas no público infantil, a carência nutricional terá impacto no crescimento e desenvolvimento. Desse modo, a pesquisa objetivou identificar os fatores associados ao risco para a Fome oculta, além de promover conscientização sobre a temática entre crianças e adolescentes do Distrito Federal. Trata-se de estudo de corte transversal, descritivo e abordagem quantitativa, em escolas do Distrito Federal, com 200 adolescentes de ambos os gêneros, entre 12 a 17 anos. O presente estudo teve prevalência na participação de alunos do sexo feminino, sendo 62,0% na escola pública e 53,02% na escola privada, com a maioria dos entrevistados matriculados no turno matutino, responderam morar em lares com a presença do pai e da mãe (36,00% da escola pública e na privada, 61,74%). Os dados obtidos neste estudo apontaram que 65,22% dos alunos na rede pública e 80,95% na rede privada não possuem conhecimento sobre o tema "fome oculta". Ao serem indagados sobre a realização do café da manhã, 63,05% na rede pública e 72,78% na rede privada responderam tomar café da manhã, e sobre fazer refeições assistindo televisão teve predominância em ambas as escolas. Em relação aos hábitos de consumo dos marcadores da alimentação saudável, entre estudantes da escola pública e particular, atingiram o maior índice com 65,22% e 78,91% para legumes e verduras, respectivamente. Ao comparar o consumo entre os marcadores da alimentação saudável e não saudável, houve consumo considerável para não saudável, pois 56,52% dos alunos da escola pública optaram por alimentos industrializados e 55,10% na rede privada optaram por guloseimas. Por fim, apesar das limitações que esta pesquisa devido a pandemia da COVID-19, os dados obtidos corroboram com as hipóteses levantadas de que os hábitos dos adolescentes, como sedentarismo, ingestão de alimentos marcadores de alimentação não saudável (fast foods, ultraprocessados), omitir o café da manhã, não terem hábito de consumo dos marcadores de alimentação saudável, entre outros, são fatores associados ao risco para a fome oculta e associados.
RESUMOA fome oculta é decorrente da carência de micronutrientes que pode vir acompanhada de sobrepeso ou obesidade. Tal condição é um fator de risco para desenvolvimento de inúmeras doenças crônicas não transmissíveis que podem afetar em todos os ciclos de vida, mas no público infantil, a carência nutricional terá impacto no crescimento e desenvolvimento. Desse modo, a pesquisa objetivou identificar os fatores associados ao risco para a Fome oculta, além de promover conscientização sobre a temática entre crianças e adolescentes do Distrito Federal. Trata-se de estudo de corte transversal, descritivo e abordagem quantitativa, em escolas do Distrito Federal, com 200 adolescentes de ambos os gêneros, entre 12 a 17 anos. O presente estudo teve prevalência na participação de alunos do sexo feminino, sendo 62,0% na escola pública e 53,02% na escola privada, com a maioria dos entrevistados matriculados no turno matutino, responderam morar em lares com a presença do pai e da mãe (36,00% da escola pública e na privada, 61,74%). Os dados obtidos neste estudo apontaram que 65,22% dos alunos na rede pública e 80,95% na rede privada não possuem conhecimento sobre o tema "fome oculta". Ao serem indagados sobre a realização do café da manhã, 63,05% na rede pública e 72,78% na rede privada responderam tomar café da manhã, e sobre fazer refeições assistindo televisão teve predominância em ambas as escolas. Em relação aos hábitos de consumo dos marcadores da alimentação saudável, entre estudantes da escola pública e particular, atingiram o maior índice com 65,22% e 78,91% para legumes e verduras, respectivamente. Ao comparar o consumo entre os marcadores da alimentação saudável e não saudável, houve consumo considerável para não saudável, pois 56,52% dos alunos da escola pública optaram por alimentos industrializados e 55,10% na rede privada optaram por guloseimas. Por fim, apesar das limitações que esta pesquisa devido a pandemia da COVID-19, os dados obtidos corroboram com as hipóteses levantadas de que os hábitos dos adolescentes, como sedentarismo, ingestão de alimentos marcadores de alimentação não saudável (fast foods, ultraprocessados), omitir o café da manhã, não terem hábito de consumo dos marcadores de alimentação saudável, entre outros, são fatores associados ao risco para a fome oculta e associados.
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