Nesse texto, através do dialogo com pesquisadores regionais como Paula (2003), Maia (2009), Porfírio da Silva (2009), Homma (2005) entre outros, busca-se apresentar uma narrativa da recente história econômica do Estado do Acre, com destaque para as políticas públicas implementadas a partir de 1999 que, segundo seus formuladores, visava a indução de um “novo modelo de desenvolvimento". A proposta, de forma virtuosa, faria a união entre as agendas ambiental, social e econômica. A saída para o Acre se desenvolver estaria, segundo o que se anunciou, no "aproveitamento da única vantagem comparativa" que o Estado possuía: a floresta. Destaca-se no texto como o Governo adaptou e reproduziu, na política pública local, o discurso formatado no exterior do “desenvolvimento sustentável”.
O presente artigo faz algumas breves observações acerca das considerações sobre pesquisa com imigrantes e refugiados. Apontam-se questões relacionadas à ética, destacando aspectos ligados à pesquisa com imigrantes e refugiados, destacando as normas sobre a pesquisa com seres humanos no que diz respeito aos princípios éticos e morais que regem a boa convivência social. O mesmo também se debruça sobre algumas dificuldades que afetam pesquisas com imigrantes e refugiados. Uma questão que mereceu atenção deste debate é a cultura. As diferenças culturais infelizmente têm se transformado em barreiras, dificultando a interação social. Aquilo que deveria ser uma riqueza, uma atração entre os povos, se tornou um obstáculo, devido à incompreensão e ao obscurantismo daparte dos não migrantes que tentam a todo custo desvalorizar a cultura daqueles que estão chegando. Ser ético na sociedade implica saber respeitar as diferenças culturais e interpessoais. Em vez de aproveitar a fragilidade do imigrante para impor sobre ele a nova cultura local, deve-se, antes de tudo, respeitar a sua cultura, como aquilo que o identifica como cidadão do seu país, da sua raça e da sua pessoa como um ser humano. Respeitar a dignidade alheia é um imperativo moral dentro da sociedade civilizatória. Espera-se, com essas provocações, suscitar no leitor uma opinião crítica e construtiva sobre o tema, que, apesar de não fazer parte da pauta dos temas mais importantes em debates, está sempre presente na vida do homem no seu dia a dia. A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica, contendo a fundamentação de estudiosos sobre a temática abordada, tendo ainda uma abordagem de caráter qualitativo, visando uma maior reflexão sobre o assunto investigado.
Este artigo propõe apresentar um panorama da política de desenvolvimento do atual governo do Estado do Acre, voltada para o agronegócio. A metodologia empregada foi a leitura e as análises dos estudos de Castro (2013), Silva e Del Grossi (2000), além de outros autores que problematizam sobre o processo de desenvolvimento do agronegócio no Brasil, na Região Norte e no Estado do Acre. Foram utilizados, ainda, dados secundários, contidos no ZEE (2021), CNA, IBGE, UCGEO e Censo Agropecuário para o Acre (2017). Começamos fazendo uma análise do crescimento do agronegócio no Brasil e de sua evolução para, em seguida, tratarmos sobre o desenvolvimento do agronegócio na Região Norte até chegar no Estado do Acre, onde apresentamos os principais produtos cultivados nosmunicípios, mostrando a cidade de Rio Branco como a que mais se destaca na prática agropecuária. Analisamos as transformações ambientais e socioeconômicas que ocorreram nos municípios para receber o agronegócio e as melhorias e incentivos que essa atividade econômica vem recebendo.
Nesse texto o objetivo é analisar a problemática do “manejo sustentado de madeira” em Xapuri/AC, atividade econômica que foi privilegiada pelo grupo político que assumiu o governo acreano em 1999. Para realizar as argumentações, utilizou-se parte de histórias de vida de seringueiros que vivem em duas áreas “protegidas” no município do Acre que se tornou simbolo do “ambientalismo” (Projeto de Assentamento Agroextrativista Chico Mendes e Reserva Extrativista Chico Mendes). O artigo é resultado de uma pesquisa de maior fôlego desenvolvida durante o processo de doutoramento em História Social na Universidade de São Paulo – USP. Uma experiência de História Oral com seringueiros que buscou colocar em evidência os impactos provocados por processos de “modernidade” (ou “modernização”) nos seus de modos de viver, no período de 1988 a 2012.
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