This study follows the geochemistry of nitrogen in a Cretaceous and unconfined sedimentary aquifer in the city of Urânia (Brazil) over 20 years. Although the sewer network was built in the 1970s, the nitrate contamination problem (>45 mg/L-NO3−) persists to this day. The oldest urbanization areas located in the north of the city initially used cesspits for wastewater and currently present the highest nitrate concentrations (>120 mg/L-NO3−), with the plume reaching the deeper aquifer portions (up to 100 m). The contamination is not as dramatic in the south part of the city, where urbanization including installation of the sewage network with PVC pipes that are more resistant to leak than the old ceramic networks occurred after 1985. Based on the constructive well profiles, three hydrogeochemical zones were established: shallow (<20 m deep), with average nitrate of 63 mg/L-NO3−; intermediate (20–60 m), with 30 mg/L-NO3−; and deep (>60 m), with 17 mg/L-NO3−. The current total nitrate mass in the aquifer exceeds 731 kg-NO3−. Numerical flow (Modflow) and transport (MT3D) model scenarios support the hypothesis that the nitrate contamination is caused by substantial infiltration of nitrogen through the cesspits until the 1970s, but after the 1990s, leaks from the sewer network should be responsible for the maintenance of the recently observed high concentrations of nitrate.
Localizada sobre os domínios do Aquífero Adamantina (Sistema Aquífero Bauru), a cidade de Urânia/SP está significativamente contaminada por nitrato (NO3-) via processo de urbanização, inicialmente sem instalação da rede de esgoto ainda na década de 1960. Este estudo objetiva avaliar a evolução dessa contaminação no tempo e espaço, a partir de análises químicas de 13 campanhas de amostragem nos últimos 20 anos. Foi efetuada a compilação de dados químicos e seleção de grupos de poços, bem como novas amostragens de água, para buscar padrões de concentração de nitrato em regiões distintas da cidade. Concluiu-se que o maior grau de contaminação está historicamente na porção rasa do aquífero, nas proximidades do córrego Comprido e na região noroeste da cidade (>150 e 100 mg/L NO3-, respectivamente). Isso se deve à alta densidade de fossas negras previamente existentes (48 fossas/km² e 23 fossas/km², respectivamente) e, no caso da área noroeste, devido à ocupação urbana mais antiga e por vazamentos de uma rede de esgoto instalada ainda em 1977 e sem manutenção. Essas duas áreas também apresentaram elevadas concentrações (50 a 100 mg/L NO3-) na porção intermediária do aquífero, indicando que a contaminação atinge profundidades maiores. A porção sul da cidade é historicamente a de menor contaminação, devido a urbanização tardia, em parte concomitante com a chegada da rede de esgoto (em 1985), além da menor densidade de fossas negras (17 fossas/km²), apresentando, na maioria das análises, valores de até 50 mg/L NO3-.
A cidade de Urânia enfrenta problemas de contaminação do Aquífero Adamantina desde a década de 1970, assim como muitas áreas urbanas paulistas. Uma das ferramentas fundamentais para o planejamento territorial é a cartografia da vulnerabilidade à contaminação de aquíferos. Uma das limitações de tal técnica é o difícil acesso ao aquífero, para o estabelecimento dos níveis aquíferos e das características litológicas da zona não saturada. Assim, este trabalho identificou as áreas de recarga do aquífero na região que são mais susceptíveis à degradação antrópica, a partir de uma técnica geofísica de sondagem elétrica vertical. Os resultados foram obtidos por meio das sondagens elétricas verticais e dos poços de monitoramento, e o índice de vulnerabilidade foi definido por meio do parâmetro de condutância longitudinal de Dar Zarrouk, aliado às características do aquífero, como o tipo de aquífero, o nível d’água e a litologia da zona não saturada. A partir do mapa de vulnerabilidade, foi possível indicar a área sudeste da região de estudo como a mais propensa à contaminação em razão do material geológico permeável e da pouca espessura da zona não saturada.
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