Com o objetivo de realizar uma análise crítica sobre a conjuntura do espaço agrário e perceber o potencial de promoção da agroecologia no município São Lourenço do Sul, Rio Grande do Sul, foi realizado um estudo através da aplicação de questionário a 72 agricultores familiares em seis dos oito distritos municipais. Houve predominância na presença de agricultores de ascendência pomerana. A agricultura se configura como familiar, tanto pelo tamanho das propriedades quanto pela organização do trabalho, contando com grande participação de membros da família na produção, na maioria filhos dos proprietários. A maioria das propriedades foi obtida por herança. O principal cultivo que gera renda, a partir da percepção dos agricultores, é o fumo, apesar de tal cultivo ocupar área menor do que as pastagens, milho e soja, respectivamente. Todos os produtores utilizam insumos químicos na produção, porém, 100% mudariam para um sistema de produção de bases ecológicas, principalmente em função de sua saúde. Observa-se que é baixa a percepção dos agricultores sobre os impactos da produção agropecuária convencional sobre o meio ambiente. São Lourenço do Sul é um município cujo espaço agrário se configura como uma possível frente de resistência às tendências de êxodo rural, bem como pode ser um importante polo para desenvolvimento de políticas de fomento à produção de base agroecológica.
Apresenta-se uma discussão sobre a temática “De onde vem o (MEU) alimento”, com objetivo de abordar de forma teórico-prática as possibilidades de aplicação de conceitos e exercícios práticos sobre a importância de questionar a qualidade, origem e sustentabilidade do alimento no exercício da docência.
O presente trabalho relata as atividades envolvidas no planejamento e construção de tanques para produção de Azolla sp., planta aquática com potencial de uso para alimentação de aves. As ações ocorreram em Capão do Leão e São Lourenço do Sul, municípios na zona Sul do Rio Grande do Sul. Foram construídos dois modelos, um externo aos piquetes de criação (Capão do Leão) e um interno aos mesmos (São Lourenço do Sul). Percebeu-se rápida propagação da Azolla nos tanques e preenchimento completo dos mesmos após cerca de 14 dias de cultivo. O sombreamento foi fundamental para o bom desenvolvimento da Azolla e manutenção de sua coloração esverdeada. Ausência de sombra promoveu alterações de cor e aumento na população de outras espécies vegetais. Houve excelente aceitação da Azolla pelas galinhas. Fornecer Azolla dentro dos piquetes resultou em consumo exagerado, promovendo queda drástica na população vegetal, a qual demorou para se restabelecer e passou a competir com outras espécies. Percebeu-se melhor controle e manutenção da população de Azolla quando o tanque foi construído na área externa aos piquetes, embora, nesse caso, o fornecimento venha a requerer maior mão de obra. O baixo custo, rápida propagação e facilidade de cultivo de Azolla podem vir a encorajar outros criadores a cultivá-la como fonte nutricional para suas galinhas.
Esta pesquisa buscou discutir sobre a convencionalização e apropriacionismo das práticas agrícolas de produção orgânica e como essas interferem na produção e comercialização de cafés especiais no município de San Ignacio, no Peru. A pesquisa que originou este artigo justifica-se não apenas pela relevância da cafeicultura no desenvolvimento socioeconômico de milhares de famílias das áreas rurais, como também pela escassez de estudos empíricos realizados na referida província. Os dados analisados nesta pesquisa foram coletados em trabalho de campo em 2018. A convencionalização dos cafés especiais gerou mudanças nas estruturas de organização social, produção, comercialização e consumo das famílias camponesas da província de San Ignacio/Peru, destacando-se o cooperativismo como a principal forma de organização que passa a ser utilizada pelas famílias para inserir-se nos Palavras-chave: Convencionalização, Café orgânico, Cooperativas.
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