O artigo discute o ataque às humanidades a partir dos aspectos filosóficos que englobam os preceitos e fundamentos da Teoria Crítica, com base, principalmente, nos estudos de Theodor W. Adorno (1903-1969) e Max Horkheimer (1895-1973). Apresenta-se um diálogo conceitual, dada a natureza teórica do ensaio, e evidencia-se sua pertinência à atualidade. O objetivo do texto é compreender o sentido da Formação Humana frente às antinomias educacionais pautadas por constantes ataques às humanidades. A metodologia caracteriza-se pela análise bibliográfica, traduzida em estudos e reflexões sobre a Teoria Crítica, com atenção especial aos seguintes elementos teórico-conceituais: Indústria Cultural, Semicultura e Razão Instrumental. O ensaio apresenta conclusões parciais, pois apesar de denunciar um ataque às humanidades, através da efetivação de um projeto pedagógico nacional de Semiformação, o estudo pressupõe o surgimento de novas provocações que não se encerram nesta pesquisa.
O trabalho tem por norte pensar o ensino da Filosofia segundo Nietzsche, especialmente quando este se remete aos gregos antigos para mostrar como conseguiram tão espetacularmente realizar um duplo movimento no qual, ao mesmo tempo em que absorveram culturas e tradições de outros povos, também as superaram. Mesmo não pretendendo qualquer originalidade, transcenderam seus antepassados e coetâneos, tornando-se tão inovadores que após eles nada mais de importante foi criado. O que lhes permitiu irem tão longe foi utilizarem o aprendido para a vida, ao invés de para o conhecimento erudito, pois, segundo Nietzsche, tanto ser compelido ao saber quanto repugná-lo são atitudes igualmente bárbaras. Todavia, os gregos, por uma agonística da existência, controlaram tal arroubo para, em troca, viver imediatamente tudo o que aprendiam. Partindo desta perspectiva é que se deseja desenvolver uma reflexão sobre o papel do ensino da Filosofia, entendendo que a Filosofia no âmbito da educação tem o desígnio de instigar que o acesso ao conteúdo filosófico ocorra concomitante à criação de novos modos de pensar sobre o pensamento. Entende-se que é fundamental que se caminhe em direção ao desenvolvimento do senso crítico, mas também se entende que um pensamento crítico não surge ao acaso de modo autóctone. Ele precisa ser cultivado com conceitos e empiria, de forma a exceder-se a si mesmo, como diria Nietzsche, para constituir-se em espírito livre.
O presente trabalho pretende identificar os tipos de violência existentes no contexto escolar e propor a arte como possibilidade para amenizar tais conflitos. O texto está vinculado a dissertação: A violência no contexto das escolas públicas de Lages-SC-Estranhamentos. O locus escolhido para pesquisa são duas escolas públicas localizadas em Lages SC, sendo uma delas da Rede Estadual de Ensino e a outra do Sistema Municipal de Educação, escolhidas conforme prognóstico préestabelecido. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, social, bibliográfica, documental, empírica, envolvendo notas do diário de campo, dez entrevistas focalizadas com profissionais ligados ao fluxograma de atendimento às violências nas escolas, questionário sócio-econômico-cultural por amostragem, aplicado de acordo com os indicadores da pesquisa documental. A metodologia está
Este artigo busca compreender o papel da filosofia, das teorias da educação e do conhecimento na construção da sociedade e na formação do indivíduo. O objetivo deste estudo é elucidar os ideais de educação e formação do homem através de um viés histórico e filosófico. Serão apresentadas as concepções teóricas de alguns pensadores clássicos desde a Grécia Antiga, passando por Alexandria, pela modernidade, e, por fim, serão salientadas as tendências atuais e as perspectivas sobre educação e sociedade. A educação é objetivada, e é nesse sentido que a filosofia demonstra sua importância, colaborando na reflexão sobre o tipo de formação adequada.
ResumoEste artigo apresenta uma reflexão sobre a relevância da filosofia e suas contribuições para o pensamento educacional. Realiza-se uma breve contextualização histórica e filosófica, com o objetivo de compreender como as relações existentes na sociedade contemporânea buscam domar a escola, ou seja, como atravessam as práticas escolares, dificultando a operacionalização do tempo livre para aprender em um espaço igualitário. A metodologia empregada foi o estudo bibliográfico, com base em um levantamento de produções correlatas, que permitissem contextualizar a temática do pensamento educacional e algumas relações entre escola e sociedade. A partir dos textos selecionados se consideraram os autores que articulam a educação escolar e o poder de doma e subordinação que a sociedade capitalista exerce sobre a escola, percebendo-se que as práticas formativas do ser humano são direcionadas para atender ao mercado de trabalho, reproduzindo, em grande medida, as relações capitalistas. Todavia, a escola se configura, então, como lugar potencialmente propício à promoção de relações sociais igualitárias, no sentido em que oferece tempo livre para aprender, o que se traduz como uma das principais potencialidades transformadoras da escola. Palavras-chave: Pensamento Educacional. Escola. Tempo Livre. AbstractThis article presents a reflection on the relevance of philosophy and its contributions to educational thinking. A brief historical and philosophical context was carried out with the objective of understanding how existing relationships in contemporary society seek to tame the school - that is, how they cross school practices, make it difficult to use free time to learn in an egalitarian space. The methodology used was the bibliographical study, based on a survey of related productions, which allowed contextualizing the theme of educational thought and some relationships between school and society. From the selected texts, it was considered the authors who articulate the school education and the power of taming and subordination that the capitalist society exerts on the school, realizing that the formative practices of the human being are directed to attend the labor market , reproducing, to a large extent, capitalist relationships. However, the school is thus a potentially propitious place to promote egalitarian social relationships, in the sense that it offers free time to learn, which is translated as one of the main transformative potentialities of the school. Keywords: Educational Thinking. School. Free time.
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