RESUMOEste trabalho avaliou e implementou, em um sistema georreferenciado, as condições estruturais e funcionais do pavimento do bairro Nova Suíssa, um dos principais bairros da Região Oeste de Belo Horizonte -MG. Os parâmetros foram verificados segundo a plataforma de Sistema de Gerência de Pavimentos (SGP), criada e utilizada pela Superintendência de Desenvolvimento da Capital (SUDECAP), e foram visualizados em um software de Sistema de Informações Geográficas (SIG). Para isso, realizou-se um levantamento da condição da superfície do pavimento em campo, em um total de 317 subtrechos. O processo foi dividido em quatro etapas: (i) divisão do bairro em trechos homogêneos; (ii) análise da condição do pavimento; (iii) preenchimento do formulário padrão com as patologias encontradas e as características da via (tráfego, geometria e sistema de drenagem); (iv) fotografia do local. Os dados coletados foram processados na plataforma de SGP da SUDECAP, em que se obteve o respectivo Índice da Condição do Pavimento (ICP) de cada subtrecho. Os índices obtidos foram inseridos em um mapa georrefenciado, o que permitiu a visualização espacial dos dados. Além disso, podem ser inseridos diversos filtros para análise da condição dos trechos, o que possibilita o emprego otimizado dos recursos disponíveis para as intervenções, com base em informações criteriosas e confiáveis.
Resumo. Desde a instauração de programas de pós-graduação no Brasil, as mulheres são minorias dos alunos nos cursos stricto sensu de Engenharia, tendo uma representação ainda pior no corpo docente. Nesse sentido, este trabalho analisa a participação feminina nos cursos de Engenharias I, entre 2013 e 2020. Foram analisadas 16.131 pares de orientador-orientando de trabalhos de conclusão de pós-graduação, identificando-os por gênero. Percebe-se, ao longo dos anos, uma tendência de mulheres ocuparem em média 46% das vagas e os homens, 53%. Em contraponto, apenas 28%, em média, dos orientadores são mulheres, sendo que o ano de 2020 marcou o desfavorecimento feminino na equidade de gênero entre os orientadores. Além disso, nota-se a tendência de orientadores terem mais orientandos do seu próprio gênero. Dessa forma, percebe-se a necessidade de implementar políticas públicas para a promoção da igualdade de gênero nas academias brasileiras.Palavras-chave. Diferenças de gênero, Mulheres na engenharia, STEAM.
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