A síndrome metabólica (SM) corresponde a um distúrbio multissistêmico de complexa etiofisiopatologia, apresentando forte correlação com a obesidade, o diabetes mellitus do tipo 2 (DM2), as dislipidemias e a hipertensão arterial sistêmica (HAS). Ademais, sua incidência tem crescido nos últimos anos e representa um desafio em termos de políticas de saúde pública, visto que a SM apresenta elevada morbimortalidade por representar um fator de risco comum ao desenvolvimento de várias doenças. Outrossim, não há, atualmente, tratamentos farmacológicos específicos à SM, visto que se trata de uma patologia com diversos mecanismos de desenvolvimento, dentre os quais, merece destaque: o papel da resistência à insulina, hormônios produzidos pelo tecido adiposo, o intenso processo inflamatório contínuo presente na síndrome e a predisposição genética. Ademais, o tratamento consiste principalmente na adoção de atividade físicas regulares e no uso de fármacos para o manejo das doenças de base envolvidas na SM, como as estatinas para o controle do colesterol, fibratos para com o controle da hipertrigliceridemia e antidiabéticos para o controle da DM2. Além disso, a dieta representa papel fundamental no tratamento, visto que a SM tem forte correlação com a obesidade e, esta, intrínseca correlação com maus hábitos alimentares; nesse sentido, a redução de peso constitui fator importante no tratamento da doença.
Objetivo: Avaliar repercussões da imunoterapia em pacientes portadores de câncer de pulmão metastático através de dados da literatura vigente. Métodos: Utilizando a base de dados Biblioteca Virtual de Saúde e os Descritores em Ciências da Saúde foram triados 12 artigos para análise. Resultados: O câncer de pulmão manifesta-se por meio de sintomas específicos e de sintomas sistêmicos. Tendo em mente a elevada incidência de mortalidade desta neoplasia, os tratamentos empregados atualmente são diversificados e, dentre os quais, a variante que apresenta a maior probabilidade de cura é a ressecção cirúrgica, com associação de tratamentos adjuvantes. Entre os artigos analisados, 75% explanaram sobre tratamento com compostos de platina e imunoterapia anti-PDL1, os quais evidenciaram resultados favoráveis no manejo de pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas (NSCLC) ou câncer de pulmão de pequenas células (SCLC) avançados. Observou-se, ainda, que a associação do inibidor PD1 a compostos como o ALT-803 (superagonista do IL-15) em pacientes com NSCLC com suporte ambulatorial se mostrou ser uma combinação tolerável e segura. Conclusão: O desenvolvimento da imunoterapia contra o câncer elevou significativamente a possibilidade de manipular células imunológicas em pacientes diagnosticados com neoplasias metastáticas, com o propósito de atenuar a propagação da doença e prolongar a vida do paciente através da potencialização de suas funções imunológicas.
Introdução: analisar a persistência de hiperglicemia no pós parto em pacientes com histórico de diabetes mellitus gestacional. Metodologia: Revisão sistemática no Pubmed e Scopus, usando ensaios clínicos randomizados, dos últimos 10 anos (Pubmed), 20 anos (Scopus) em inglês. Com descritores: Post partum period AND Diabetes mellitus, gestational AND Hyperglicemia e Diabetes AND Mellitus AND Gestation AND Puerperium AND Hyperglicemia. Resultados: Os estudos demonstraram a importância de se utilizar mais de um método diagnóstico para DMG. As medidas não farmacológicas de mudanças de estilo de vida se mostram suficientes na maioria das pacientes. Discussão: Outros estudos levantaram questões como a necessidade de utilização de mais de um teste para diagnosticar tais condições patológicas, níveis elevados de proteína C reativa, hiperglicemia gestacional, níveis elevados de triglicerídeos, fatores étnicos, histórico familiar, tratamento e ganho excessivo de peso, sendo alguns consoantes e outros dissonantes em relação aos resultados dos estudos selecionados pelo presente artigo. Conclusão: Faz-se necessário uma padronização de um diagnóstico eficaz e propostas de intervenção com melhor evolução para a paciente, além de realizar avaliação individual, nos quesitos ambientais étnicos, história pregressa do paciente e histórico familiar da doença, a fim de predizer as suas chances de cursar com doença gestacional.
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