O capítulo buscará analisar o universo de informações e desafios inerente ao sistema educacional brasileiro, com vistas a organizar o debate e propiciar ao leitor um volume de informações coerente e multifacetado para compreender esse cenário. Além disso, haverá um esforço para analisar o que pode ser feito em matéria de políticas públicas para superar os atuais desafios. Assim, o capítulo contará, além desta apresentação, com duas seções adicionais: a primeira apresenta e analisa as principais medidas de políticas públicas em educação em 2019 e 2020 na educação básica e na superior; enquanto a segunda se aprofunda em temas relativos a esse escopo em meio à pandemia, colocando em destaque os desafios que daí decorrem. Ao final, será apresentada a conclusão do estudo.
O estudo investiga as desigualdades interseccionais no ensino fundamental brasileiro em 2017, comparando com as de 1997. Para tanto, utiliza os indicadores para o ensino fundamental da meta 4.1 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), a saber: as taxas de conclusão do ensino fundamental e o percentual de alunos que atingiram o nível de desempenho considerado satisfatório nas provas de leitura e matemática do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) de 1997 e 2017. A interseccionalidade das categorias de sexo, raça e faixa de renda familiar per capita, Grandes Regiões e localização de domicílio revelou-se signifi cativa para explicar as desigualdades nas taxas de conclusão do ensino fundamental nos anos iniciais (1997) e nos anos fi nais (1997 e 2017), demonstrando a importância de não pensar as desigualdades educacionais de maneira estanque. As imbricações das categorias de sexo, raça e Grandes Regiões brasileiras e de sexo, Grandes Regiões e localização do domicílio foram signifi cativas na compreensão das desigualdades de desempenho dos alunos ao fi nal de ambos os ciclos do ensino fundamental em 1997 e 2017. Ao lançar luz sobre as desigualdades interseccionais no ensino fundamental, os resultados desta pesquisa contribuem para o acompanhamento da meta 4.5 do ODS, que visa à superação das desigualdades educacionais.
As opiniões emitidas nesta publicação são de exclusiva e inteira responsabilidade dos autores, não exprimindo, necessariamente, o ponto de vista do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada ou do Ministério da Economia.É permitida a reprodução deste texto e dos dados nele contidos, desde que citada a fonte. Reproduções para fins comerciais são proibidas.
Assegurar a valorização da carreira e boas condições de trabalho aos professores da educação básica são condições essenciais para uma educação de qualidade, ademais de serem reconhecidas pelos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) e pelo Plano Nacional de Educação (PNE). Este estudo analisa os indicadores relativos aos professores da educação básica compactuados no PNE vigente e no ODS 4, além de indicadores sobre a inserção no mercado de trabalho, jornada de trabalho e inserção em escolas ou redes diversas para os anos de 2015 e 2019. Os resultados destacam desigualdades regionais e entre redes de ensino. Apesar dos avanços registrados, esforços precisam ser redobrados para garantir a valorização salarial e as condições de trabalhos para todos os professores da educação básica.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.