O hipotireoidismo é definido pela alteração nas concentrações séricas tanto do hormônio estimulante da tireoide (TSH), que estará aumentado, como pelo hormônio tiroxina, que estará diminuído em relação a faixa de referência normal. Os sintomas desse distúrbio são inespecíficos e dentre eles, incluem o transtorno depressivo. Devido a sua relevância, propomos como objetivo, identificar e sumarizar evidências científicas que evidenciam a importante associação entre os pacientes com hipotireoidismo que apresentam, também, transtornos depressivos. A metodologia foi estruturada a partir de uma análise bibliográfica feita de artigos recentes retirados da plataforma PubMed. No resultado, um dos estudos analisados revela que em indivíduos com idade superior a 50 anos a prevalência de depressão é maior nos pacientes com hipotireoidismo subclínico prévio, principalmente nas mulheres. Em geral, essa correlação deve-se, provavelmente, a instabilidade provocada pelos elevados níveis de TSH sobre o sistema 5-HT. Já em outro trabalho, evidenciou-se níveis aumentados de serotonina no córtex cerebral de ratos após a administração de T3 e também diminuição da síntese de serotonina no cérebro com hipotireoidismo. Tendo em vista que, a serotonina realiza um ciclo de feedback positivo no eixo hipotálamo-hipófise-tireoide (HHT) quando os níveis de serotonina no cérebro estão baixos. Nos seres humanos, os níveis de serotonina apresentam-se diminuídos em pacientes com hipotireoidismo. Ademais, a análise de um estudo feito a partir de 12.315 indivíduos mostrou que o hipotireoidismo subclínico tem um impacto negativo na depressão, sendo o rastreamento rotineiro essencial. Por fim, um último estudo mostra que, apesar de uma possível relação, o tratamento de indivíduos com hipotireoidismo subclínico não demostra claramente melhora nos marcadores de saúde mental. Portanto, concluímos que, sabendo-se que a glândula tireoide está associada com as funções neuropsicológicas do indivíduo, incluindo estado mental e outras funções cognitivas, é possível que haja uma relação importante entre hipotireoidismo subclínico e a depressão. No entanto, é notório que apesar dessa analise a relação entre ambos ainda permanece pouco definida.
Lindemann, C.M. Estudo sobre o encaminhamento de cadáveres para o serviço de verificação de óbitos do interior (SVOI): efeitos do Parecer Consulta CREMESP 31.184/2015.
INTRODUÇÃO: O ligamento cruzado posterior (LCP) é o ligamento mais estável do joelho, de forma que a cinemática de suas lesões ocorre principalmente como consequência de impactos de alta energia. Atualmente, muito se fala no emprego de ligamentos artificiais na restauração dos ligamentos cruzados, por não apresentarem risco de transmissão de patologias ou morbidade do local doador, diferente do manejo com o uso de aloenxerto ou autoenxerto. Além disso, eles não requerem os períodos prolongados de terapia farmacológica com biológicos para cicatrização do enxerto. OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi apresentar as principais técnicas cirúrgicas empregadas atualmente no manejo de lesões do ligamento cruzado posterior. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, no período compreendido entre março e abril de 2022, realizada através de dados fornecidos por meio de uma ampla pesquisa bibliográfica de artigos nas bases de dados Biblioteca Virtual em Saúde, Sistema Online de Busca e Análise de Literatura Médica e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde com os Descritores em Ciências da Saúde: “Traumatismos do Joelho”, “Ortopedia” e “Tratamento”, combinados por meio do operador booleano “AND”. DISCUSSÃO: O ligamento cruzado posterior é o arcabouço ligamentar mais resistente do joelho, exercendo o dobro de tensão do que o ligamento cruzado anterior (LCA). Dessa maneira, o LCP exerce o principal papel na estabilização do joelho de forma que o manejo terapêutico nas lesões do LCP é crucial. Como principais técnicas para a restauração do ligamento cruzado posterior, destaca-se o reparo ligamentar aberto, a reconstrução tradicional e reconstrução artroscópica. RESULTADOS: A utilização sistema de aumento e reconstrução de ligamentos como enxerto do ligamento cruzado posterior em lesões isoladas é eficaz a curto e médio prazo, apresentando repercussões convincentes, bons resultados funcionais e melhora significativa na frouxidão ligamentar causadora de instabilidade na articulação do joelho. CONCLUSÃO: Os índices de recuperação após intervenção cirúrgica bem-sucedida são muito altos nesses casos. A abordagem aberta, reconstrução tradicional e reconstrução artroscópica são métodos seguros e reprodutíveis para esse tipo de lesão. Os indivíduos em estágio agudo apresentaram desfechos clínicos melhores do que aqueles em estágio crônico.
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