A busca por técnicas confiáveis e seguras de identificação humana post mortem é de extrema importância, e os métodos primários são, cientificamente, mais eficazes; entre eles, a necropapiloscopia e a análise de DNA. O objetivo do presente estudo é promover o conhecimento sobre a necropapiloscopia e DNA aplicados nas atividades forenses, enfatizando suas técnicas e dificuldades para a identificação cadavérica. Trata-se de uma revisão bibliográfica integrativa, em que se realizou um levantamento bibliográfico nos bancos de dados PubMed e Wiley Online Library. Para a necropapiloscopia, utilizaram-se os seguintes descritores: “fingerprint” e “postmortem identification”; foram encontrados 245 artigos e 6 foram incluídos. Para a análise de DNA, foi utilizado o conjunto “human identification”, “DNA”, “forensic genetics” e “post mortem”; foram encontrados 41 e 6 foram incluídos, sendo selecionados mediante os critérios de inclusão e exclusão. Entre os métodos de identificação post mortem, a necropapiloscopia é a técnica em que se faz o primeiro processo de identificação de corpos, podendo passar por procedimentos que objetivam a recomposição da polpa digital, como o caso de mumificados e carbonizados. Representa uma técnica barata, simples e prática. Com relação à análise de DNA, foram realizadas análises de SNPs (Repetições Curtas in tandem) e de STRs (Polimorfismos de Nucleotídeo Simples), e amostras de matriz óssea e dentária apresentam resistência prolongada à degradação. Além disso, a probabilidade de se obter com sucesso um resultado de DNA depende, em grande parte da quantidade recuperada, do nível de dano e da presença de inibidores de amplificação. Portanto, embora a necropapiloscopia e a análise de DNA apresentem vantagens e limitações específicas, ambas dependem do aprimoramento das técnicas para que superem as limitações decorrentes dos fenômenos de conservação, permitindo, assim, o aprimoramento de técnicas forenses.
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