O estudo teve como objetivo analisar a incidência de sífilis congênita no Brasil, entre 2011 e 2021, relacionando com o número de consultas de pré-natal realizadas pelas gestantes e o nível de escolaridade destas. Trata-se de um estudo observacional e descritivo, de base populacional e sem coleta de material biológico, com dados obtidos pelo Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde. Foram observados 201.572 casos de sífilis congênita em território nacional, com aumento anual, porém a partir de 2019 houve redução da quantidade de diagnósticos. Além disso, 160.780 gestantes com filhos que apresentaram sífilis congênita realizaram pré-natal com o número de consultas preconizadas pelo Ministério da Saúde. Em relação ao número de gestantes que tinham o diagnóstico de sífilis na gestação, 23,5% apresentavam ensino médio incompleto e apenas 0,9% com ensino superior completo, podendo-se, portanto, observar elevada prevalência em população com baixa escolaridade. Dessa forma, é possível avaliar a importância de agir sobre alguns fatores de risco para transmissão vertical da sífilis relacionados à escolaridade, como campanhas de conscientização.
Objetivo: Analisar os gastos do Sistema Único de Saúde (SUS) com as internações hospitalares para o tratamento cirúrgico da gravidez ectópica, entre os anos de 2010 a 2020. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo em série temporal, a partir de dados do Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS). Foram coletados dados referentes ao tratamento cirúrgico de gravidez ectópica no período de 2010 a 2020 no Brasil. Variáveis analisadas: número de internações, valor total e valor médio gasto por internação no período. Resultados: No período analisado, o Brasil registrou 102.737 internações para o tratamento cirúrgico de gravidez ectópica. No ano de 2010 houve 7.547 internações, com um gasto total de R$3.940.735,79. Enquanto o ano de 2020 registrou 10.686 internações e um gasto de R$5.764.523,44. O valor total do custo de internação durante a década foi de R$55.078.927,34, sendo o valor médio por internação de R$536,06. Conclusão: Concluiu-se que há um aumento no valor total, em decorrência do aumento no número de internações, ao longo do período analisado. Tal achado aponta para a necessidade de aprimoramento do diagnóstico precoce, objetivando melhor otimização dos gastos públicos e dos recursos disponíveis.
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