Dedico este trabalho a todas as pessoas com fissura labiopalatina que sofrem com questões relacionadas ao sono. Que esse trabalho possa ser a primeira semente plantada no solo que dará fruto a uma porção de novos conhecimentos e ideias. Que a colheita seja farta e que todos possam desfrutar uma doce qualidade de vida. AGRADECIMENTOSAgradeço a Deus pela força e pelo cuidado com a minha vida durante o todo o trajeto até aqui e a partir daqui. Imagino quão cansativo é me ouvir pedindo sabedoria e controle das minhas ansiedades e inseguranças todos os dias. Muito obrigada por me permitir não afundar no caos da minha cabeça e coração. Obrigada por não ter datado a despedida de pessoas importantes para mim nesses últimos dois anos.Obrigada por me amar e me permitir em paz me deitar.Um grande "obrigada" à minha família, como sempre. Dizem que a estrutura familiar tem grande impacto em uma pessoa. Com certeza, a minha teve. Sou extremamente grata por tudo o que fazem. Eu sou a pessoa que sou hoje porque tive a todos, que me instruíram acertando e errando, mas não deixando de aprender. Sou feliz pelo "eu" que vocês me ajudam a construir. Obrigada por me ensinarem e me permitirem ensinar também. Gratidão eterna pela Profª. Drª. Ana Paula Fukushiro, que foi a primeira escolha que fiz durante o mestrado e a melhor. Enorme admiração pela profissional e pela pessoa que ela é. Na tempestade que a pós-graduação pode trazer, ela orienta com calmaria como remar até o porto seguro. Junto com ela, a viagem da pós-graduação, séria e cheia de compromissos, também foi regada a conversas banais e momentos leves. Nas horas vagas, ainda atua como mãe, amiga e até conselheira. Respeito e me inspiro. Agradeço também às meninas do Laboratório de Fisiologia, Drª. Bruna, Drª. Andressa e Drª. Renata, que me ensinaram, me acalmaram e me guiaram pelo mar de prontuários e rotina turbulenta de atendimentos. E às residentes que tive o prazer de conhecer, muito obrigada, adquiri rios de conhecimento. Todas me auxiliaram e, por vezes, aprendemos juntas. Carrego comigo grandes memórias feitas no laboratório, aonde cheguei mal sabendo nadar e de onde saio velejando. Por fim, agradeço à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)número de processo: 88887.482974/2020-00, por ter financiado essa pesquisa, investido na ciência brasileira e por ter acreditado em mais um pesquisador. "A vocês, eu deixo o sono. O sonho, não. Esse, eu mesmo carrego". Paulo Leminski RESUMO Os indivíduos com fissura labiopalatina (FLP) mostram-se propensos a apresentar eventos respiratórios obstrutivos, como a apneia obstrutiva do sono (AOS), devido aos diversos procedimentos cirúrgicos aos quais são submetidos e às dimensões de vias aéreas superiores diminuídas. A AOS pode trazer danos à saúde, a longo prazo, e está associada a diversos aspectos miofuncionais orofaciais alterados. Contudo, não se encontram, até o momento, protocolos de intervenção terapêutica nessa área, voltados à população com FLP. Dessa forma, o objetivo foi propor e validar um protoco...
RESUMO Objetivo Comparar a geometria da cavidade nasal de crianças e adolescentes com fissura labiopalatina e deficiência maxilar por meio de dois métodos: a tomografia computadorizada de feixe cônico, considerada padrão-ouro, e a rinometria acústica. Método Foram avaliados, de maneira transversal, os exames de tomografia computadorizada de feixe cônico e de rinometria acústica, previamente obtidos para fins de planejamento ortodôntico, de 17 crianças e adolescentes com fissura labiopalatina e atresia maxilar. Por meio do programa Dolphin Imaging 11.8, a cavidade nasal das imagens tomográficas foi reconstruída por dois avaliadores e foram obtidos os volumes internos nasais. Por meio da rinometria, os volumes nasais foram aferidos para as regiões V1 e V2. Os valores de cada exame foram, então, comparados, a um nível de significância de 5%. Resultados A análise estatística mostrou alta reprodutibilidade intra e interavaliadores na análise da tomografia computadorizada de feixe cônico. Os volumes internos nasais médios (± desvio-padrão), utilizando a rinometria acústica e a tomografia computadorizada de feixe cônico corresponderam a 6,6 ± 1,9 cm3 e 8,1 ± 1,5 cm3, respectivamente. A diferença entre os exames foi de 17,7%, considerada estatisticamente significante (p = 0,006). Conclusão Os volumes nasais aferidos pelos dois métodos são diferentes, ou seja, apresentam discrepâncias nas medidas. A técnica considerada padrão-ouro identificou volumes maiores na cavidade nasal. A determinação de qual exame reflete a realidade clínica constitui passo futuro importante.
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