Entendemos que as temáticas gênero e sexualidade são pautas da Psicologia enquanto ciência e profissão e, em decorrência disso, são importantes na formação de acadêmicas/os dos cursos de Psicologia Bacharelado. Para tanto, esse texto tem, como objetivo, tecer aproximações entre o campo da psicologia e as discussões sobre gênero e sexualidade a partir de alguns acontecimentos, tais como a eleição para o Conselho Federal de Psicologia em 2019; a discussão sobre “cura gay” em 2017; as resoluções sobre atuação de psicólogas/os em relação às identidades sexuais e de gênero, dentre outros. O referencial teórico está baseado nos Estudos de Gênero e Sexualidade e nas teorizações de Michel Foucault. Com base nos acontecimentos elencados, foi possível perceber que a Psicologia vem sendo convocada a (re)pensar suas práticas e suas abordagens teóricas no que se refere às discussões de gênero e sexualidade, de modo a se posicionar, política e cientificamente, e a ter, como preceito, o respeito e o reconhecimento das pluralidades das existências de gênero e sexualidade.
RESUMO: Este artigo tem por finalidade discutir os significados que são (re)produzidos em livros juvenis contemporâneos acerca da experiência homossexual masculina no espaço da escola. Utiliza-se da noção de experiência a partir de Jorge Larrosa. O corpus de análise é constituído por três livros de literatura juvenil LGBTI. Para as análises, utilizamos os princípios de exterioridade, reflexividade e subjetividade, segundo Larrosa. É possível observar que as instituições escolares desempenham um papel importante no que concerne à subjetivação das personagens, se mostrando uma instância (re)produtora de normas; é representada como lugar que legitima discursos homofóbicos, mas também como lugar de luta e promoção das diferenças, instituição que interpela a forma como as personagens atribuem sentido à experiência homossexual. PALAVRAS-CHAVE:Literatura juvenil. Artefato cultural. Experiência. Homossexualidade masculina. Escola. RESUMEN:Este artículo tiene como finalidad discutir los significados (re)producidos en libros juveniles contemporáneos sobre la experiencia homosexual masculina en el espacio
Resumo: A partir da obra de Abigail Tarttelin: "Menino de Ouro" se objetiva investigar os significados que são (re)produzidos sobre intersexualidade no livro juvenil e analisar como as instâncias família e medicina, representadas no artefato, produzem a personagem Max Walker. Procura-se estabelecer nexos com algumas proposições de Foucault, bem como com algumas questões postas pelos Estudos Culturais e Queer nas suas vertentes pós-estruturalistas, por meio de uma Análise Cultural. O saber médico e a família se preocupam em trazer Max para o centro das normas de gênero, evidenciando a busca da linearidade sexo-gênero-sexualidade. Percebe-se que os corpos intersexuais borram fronteiras e colocam à prova os binarismos socialmente legitimados.Palavras-chave: intersexualidade, literatura juvenil, artefato cultural, normal, anormal Intersexuality: golden boy's book in questionAbstract: From the reading of Abigail Tarttelin's book, Golden boy, the objective of this work is to observe the meanings that are (re)produced about intersexuality on the youth book. Also, analyzing how different represented instances produce the character Max Walker. At the topic's study, it establishes links to some propositions of Foucault, as well as some questions put by Cultural Studies an Queer in its post-structuralist strands. The medical knowledge that heckles Max Walker is concerned in bringing his body to the center of the gender standard, evincing the search for adequacy of bodies within the linearity sex-gender-sexuality. Based on the analysis it is noticed that intersexual bodies blur boundaries and put to the test the socially legitimated binarisms.
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