AbsctractEustrongylides spp. nematodes have birds as final hosts and uses other vertebrates as intermediate/paratenic host (fish, amphibians and reptiles) and have zoonotic potential. In amphibians, the larvae may be located in the subcutaneous tissues, liver and mesentery, between the muscle fibres, especially in the lower limbs. Rhinella marina, which is widely observed in Brazil, has exhibited complex diversity in its helminth fauna, reflecting the unique habitat of the Amazon biome. For the first time, this study describes the morphological aspects of third-stage larvae of Eustrongylides sp. in Rhinella marina from Santa Cruz do Ararí, Marajó Archipelago, Eastern Amazonia, using light and scanning electron microscopy.Keywords: Wild life parasites, helminth of amphibians, nematode larva, Eustrongylides. ResumoOs nematoides do gênero Eustrongylides tem as aves como seus hospedeiros definitivos e utilizam outros vertebrados como hospedeiros intermediários/paratênicos (peixes, anfíbios, répteis), além de apresentar potencial zoonótico. Em anfíbios, as larvas podem estar localizadas em tecidos subcutâneos, fígado, mesentério e entre fibras musculares de membros inferiores. Rhinella marina, anfíbio o qual é distribuído amplamente no Brasil, apresenta uma complexa diversidade em sua helmintofauna, refletindo o seu hábitat no bioma amazônico. O presente estudo descreve, pela primeira vez, os aspectos morfológicos das larvas de terceiro estágio de Eustrongylides sp. em R. marina de Santa Cruz do Arari, Arquipélago do Marajó, Amazônia Oriental Brasileira, utilizando-se microscopia de luz e microscopia eletrônica de varredura.Palavras-chave: Parasitas e animais silvestres, helmintos de anfíbios, larva de nematoide, Eustrongylides.
RESUMOA Escherichia coli enteropatogênica (EPEC) foi a primeira categoria de E. coli reconhecida como diarreiogênica e ainda hoje está associada a casos esporádicos e surtos de diarreia infantil. Em 1995, a EPEC foi classificada em típica e atípica e, até o momento, muito se tem pesquisado sobre as diferenças patogênicas e epidemiológicas destas duas subcategorias e sua similaridade com outras categorias. Para consolidar estas informações, a presente pesquisa avaliou 98 fontes bibliográficas, sendo 81 artigos, oito teses, quatro dissertações e cinco livros. Essa pesquisa destacou os seguintes resultados e conclusões: as EPEC típicas (EPEC-t) têm como principal reservatório os seres humanos, no entanto já foram registradas raras ocorrências em alguns animais silvestres; as EPEC atípicas (EPEC-a) são encontradas entre humanos e uma variedade de outros hospedeiros animais que podem servir de reservatório e de fonte de contaminação para o homem e o ambiente, além disso, as EPEC-a apresentam inúmeros fatores de virulência comuns e específicos de outras categorias patogênicas, sugerindo que o aumento de sua prevalência esteja relacionado ao fenômeno de interconversão; a presença da região LEE (locus of enterocyte effacement) completa (LEEA-D) e da ilha de patogenicidade nleB, nleE, set/ent), juntamente com os genes da hemolisina (ehxA) e da adesina (paa) podem auxiliar na identificação de potenciais estirpes patogênicas de EPEC-a; a identificação conclusiva de EPEC é realizada pelo diagnóstico molecular, onde se pesquisam os genes eae, EAF e stx, sendo o perfil eae+EAF+stx− de EPEC-t e o eae+EAF−stx− de EPEC-a. INTRODUÇÃOA Escherichia coli é uma bactéria pertencente à família Enterobacteriaceae, sendo amplamente distribuída na natureza, tendo como principal habitat o trato intestinal humano e animal 1,2,3,4,5 . A E. coli comensal, que faz parte da microbiota intestinal, não é patogênica e apresenta um importante papel fisiológico para o funcionamento do organismo. Existem seis categorias patogênicas de E. coli que causam infecção intestinal em homens e animais, sendo denominadas de E. coli diarreiogênicas 6 que são diferenciadas pela presença de fatores de virulência como adesinas fimbriais e afimbriais, toxinas e invasinas, e classificadas em: E. coli enteropatogênica (EPEC), E. coli enterotoxigênica (ETEC), E. coli enteroinvasora (EIEC), E. coli enterohemorrágica (EHEC) ou E. coli produtora da toxina de Shiga (STEC), E. coli enteroagregativa (EAEC) e E. coli aderente difusa (DAEC) 7,8,9 .A EPEC foi a primeira E. coli descoberta em 1940 e ainda hoje é considerada a mais versátil entre as categorias diarreiogênicas e uma das principais causas de diarreia em crianças menores de 5 anos de idade 10,11,12,13 . Em 1995, a EPEC foi classificada em duas subcategorias: EPEC típica (EPEC-t) e atípica (EPEC-a). As EPEC-t são identificadas pela presença do gene eae (EPEC attaching and effacing) e plasmídio EAF (EPEC adherence factor). As EPEC-a apresentam
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