Background The aim of this research was to assess the expression of aldehyde dehydrogenase 1 (ALDH1) and epithelial-mesenchymal transition (EMT) markers in head and neck squamous cell carcinoma (HNSCC), and to correlate them with the clinical and histopathological parameters of a patient cohort with follow-up over an 8-year period. Material and Methods For this, seventeen HNSCC and non-neoplastic adjacent epithelium (AE) samples were subjected to laser microdissection and real-time PCR to evaluate the mRNA expression of ALDH1, E-cadherin (E-CAD), N-cadherin (N-CAD), and vimentin (VIM). Also, immunohistochemistry was performed for ALDH1, E-CAD, N-CAD, and VIM in the tumor center (TC), invasion front (IF), and AE of the seventeen samples. Mann-Whitney, Kruskal-Wallis and Chi-square tests were used to correlate the mRNA and immunohistochemical expression with different variables, considering p <0.05. Kaplan-Meier curves were produced for local recurrence, regional metastasis and treatment. Results A mRNA overexpression of ALDH1 in primary tumors was associated with regional metastasis and a high ALDH1 immunostaining was related to metastasis and a worse patient outcome. Additionally, a favorable outcome was associated with the transition phase and an unfavorable outcome was associated with EMT event. An overall 26.9 months was observed with longer survival associated with surgery and radiotherapy. Conclusions However, due to the intense variability inherent to the indicator proteins in the EMT process, the complete profile markers related to this biological process should be continuous investigated. Key words: Aldehyde dehydrogenase 1, epithelial mesenchymal transition, head and neck cancer, squamous cell carcinoma, follow-up study.

A hiperplasia do processo coronoide é uma condição incomum de etiologia desconhecida que se apresenta clinicamente por meio da limitação de abertura bucal e não possui sintomatologia dolorosa durante a abertura e o fechamento bucal. Objetivo: relatar e discutir, por meio de um caso cirúrgico, o tratamento da limitação de abertura bucal causada por hiperplasia bilateral do processo coronoide. Relato de caso: paciente do sexo feminino, com 11 anos de idade, foi encaminhada para atendimento devido à dificuldade de mastigação em função da limitação de abertura bucal, sem histórico de trauma em face ou na região articular. O exame tomográfico evidenciou o alongamento bilateral do processo coronoide, fazendo com que ele colidisse com o arco zigomático durante a abertura bucal e causasse o travamento. O tratamento proposto foi a coronoidectomia bilateral com acesso cirúrgico intraoral, obtendo no pós-cirúrgico imediato um ganho na abertura bucal. Considerações finais: a coronoidectomia é uma abordagem cirúrgica de fácil acesso por via intraoral, pouco traumática e eficaz no tratamento de pacientes com hiperplasia do processo coronoide. Palavras-chave:Coronoidectomia. Hiperplasia do processo coronoide. Limitação de abertura bucal. IntroduçãoA hiperplasia do processo coronoide da mandí-bula é uma condição incomum, definida como um alongamento anormal do processo coronoide, mas formado por tecido ósseo histologicamente normal. A principal característica clínica é a limitação da abertura bucal, que pode ocorrer de forma lenta e progressiva, embora nem todos os pacientes apresentem como queixa principal 1,2