A Leucemia é uma doença maligna com o acúmulo de células jovens na medula óssea que substituem as células sanguíneas normais. Embora a doença seja mais comum em crianças, pessoas de ambos os gêneros e de todas as faixas etárias são acometidos. O tratamento é realizado com medicamentos quimioterápicos e transplante de medula óssea. Todos os protocolos de tratamento causam efeitos adversos e problemas na qualidade de vida dos pacientes. O objetivo dessa pesquisa foi relatar o diagnóstico seguido da evolução do quadro clínico de uma paciente voluntária que fez tratamento através da quimioterapia. A metodologia foi através da análise documental do prontuário e os resultados foram expressos em tabelas comparando a evolução do quadro clínico pelos laudos de hemogramas com tratamento. No início, o diagnóstico foi confundido com anemia megaloblástica e após, a paciente foi encaminhada ao hematologista que solicitou exames para diagnóstico diferencial. O mielograma e imunofenotipagem comprovaram a Leucemia Linfocítica Aguda do tipo B. No mês de junho de 2017 a paciente iniciou as fases do tratamento que são divididas em indução, remissão e manutenção. O Protocolo utilizado foi HiperC-VAD (ciclofosfamida, vincristina, doxorrubicina, dexametasona, alternando com citarabina e metotrexato). A paciente esteve em tratamento no CEPON de Florianópolis com resposta positiva até o período de junho de 2018. No momento, está em fase de manutenção com terapia mais branda. O tratamento dura cerca de dois anos e meio para mulheres. O prognóstico e sucesso na cura da doença estão relacionados com a idade, principalmente com a imunofenotipagem, adesão ao tratamento e com alteração citogenética da LLA. A terapia pode ser agressiva e trazer severos efeitos adversos, por isso, torna-se necessária cautela na escolha da terapia.
Direitos para esta edição cedidos à Atena Editora pelos autores. Open access publication by Atena Editora Todo o conteúdo deste livro está licenciado sob uma Licença de Atribuição Creative Commons. Atribuição-Não-Comercial-NãoDerivativos 4.0 Internacional (CC BY-NC-ND 4.0).
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RESUMOAs Infecções do trato urinário (ITU) são uma das principais razões para a prescrição de antibacterianos. É definida como uma infiltração microbiana que além de causar morbidade aguda, pode ocasionar patologias graves, como pielonefrite, insuficiência renal e sepse. No presente trabalho, objetivou-se analisar a prevalência de infecções do ITU, o perfil de microrganismos causadores e a susceptibilidade dos mesmos frente aos antimicrobianos testados em um determinado laboratório de análises clinicas no município de Fraiburgo -SC. Foi realizada uma análise retrospectiva de laudos de urocultura com antibiograma das bactérias Gram negativas, provenientes de pacientes que utilizaram os serviços do laboratório de análises clinicas no período de maio a agosto de 2019. Foram analisados 169 laudos de uroculturas com antibiogramas. Os resultados demonstraram que 90% das amostras positivas foram oriundas do gênero feminino e 10% do gênero masculino, sendo que a bactéria mais prevalente foi a Escherichia coli em 82,8% dos casos. Entre os antimicrobianos testados os que se mostraram mais sensíveis foram gentamicina (94,6%), aztreonam (94,0%) e imipenem (90,5%) e os que se mostram resistentes foram tetraciclina (62,1%), ampicilina (59,7%) e sulfametoxazol +trimetropin (46,1%). Conclui-se que o gênero feminino possui maior prevalência de ITU. Dentre os microrganismos isolados nas uroculturas, a E. coli apresentou maior prevalência. No que se refere ao perfil de susceptibilidade, observou-se, antimicrobianos com altas taxas de sensibilidade e outros com considerável resistência, sendo esses dados de grande importância para promover um correto tratamento a ITU.
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