A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível causada pelo Treponema pallidum, sendo classificada em primária, secundária e terciária. Pode ser transmitida por vias sexual ou vertical. Em relação à transmissão vertical, ocorre comumente intraútero por disseminação transplacentária, evoluindo, em alguns casos, para sífilis congênita. Mesmo com as medidas de prevenção e tratamento eficazes, o número de casos é elevado, sendo, portanto, considerada como um importante problema de saúde pública. Assim, o presente projeto de pesquisa mapeou o perfil epidemiológico dos casos de sífilis na gestação e sífilis congênita atendidos em um Hospital Escola da Região Serrana. Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo, analítico de caráter epidemiológico e retrospectivo. Os dados foram coletados através do Sistema de Informação de Agravos de Notificação e de prontuários do Hospital. Ao nos depararmos com a situação da sífilis e ao analisarmos os dados disponibilizados nos prontuários, constata-se uma grande falha na documentação dos dados das gestantes acompanhadas pelo serviço. Faltam informações de rastreio, manuseio, acompanhamento, tratamento, seguimento e orientação dessas mulheres. Dessa forma, se observa não somente uma necessidade de acompanhamento mais atento dessas gestantes, como também um melhor treinamento e orientação dos profissionais que as acompanham.
Introdução/Objetivos O primeiro caso de COVID-19, no Brasil, foi em 26 de fevereiro de 2020, na cidade de São Paulo. Até o dia 16 de setembro de 2021, havia no país 21.034.610 casos confirmados. Este alto quantitativo da população brasileira afetada pela doença, instigou esta pesquisa. O trabalho objetiva analisar epidemiologicamente a incidência da COVID-19 nas regiões do Brasil, com o intuito de fornecer contribuições para o combate à pandemia. Métodos Acessou-se os dados de casos confirmados e coeficiente de incidência no Painel de Casos de COVID-19 no Brasil pelo Ministério da Saúde, a vacinação no Vacinômetro-SUS e as populações regionais no IBGE, em 16/09/2021, para todas as regiões brasileiras. Resultados Verificou-se que dos 21.034.610 casos confirmados para COVID-19, a região Sudeste é a área que possui maior número de casos absolutos (n = 8.140.387). No entanto, se avaliarmos proporcionalmente, o Centro-Oeste possui maior coeficiente de incidência (número de novos casos/ população × 100.000 habitantes), com 13.622,7 por 100.000 habitantes. Em seguida, temos a área Sul, com 13.584,5 por 100.000 habitantes. Já com relação à vacinação, a de maior quantitativo de doses foi a Sudeste (n = 95.946.267), tendo também o maior índice do esquema vacinal completo (39,2%), seguido da região Sul, com 38,82% e da Centro-Oeste, com 33,91%. Conclusão Portanto, o Centro-Oeste deveria ter recebido prioritariamente o esquema vacinal, uma vez que foi a mais afetada pela doença, e não o Sudeste como apontado na análise supracitada. Este trabalho possibilita determinar as regiões mais impactadas pela COVID-19, o que pode nortear medidas mais focalizadas na administração e distribuição da vacina contra a doença, bem como direcionar parâmetros mais incisivos, com base científica, de saúde pública para a população brasileira.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.