Introdução: A lesão medular acarreta em perda da independência funcional, autonomia e status social. Essa enorme mudança contribui para o aparecimento dos sintomas depressivos nessa população. Objetivo: Avaliar os sintomas depressivos e disfunção sexual em homens com lesão medular traumática, analisando a associação entre eles. Métodos: Estudo observacional, realizado com 44 homens com lesão medular traumática, idade entre 18 e 60 anos, tempo de lesão superior a um ano e vida sexual ativa. O grau de comprometimento neurológico foi avaliado através da versão revisada em 2011 da ASIA Impairment Scale, os sintomas depressivos através do Inventário de Depressão de Beck e a função sexual através do Índice Internacional de Função Erétil. Foram aplicadas técnicas de estatística descritiva e análise bivariada para verificar associação, utilizando um nível de significância de 0,05. Resultados: Os voluntários possuíam média de idade de 34,1 anos, e tempo médio de lesão de 7,7 anos. Todos os indivíduos da amostra tinham nível de lesão acima do segmento medular L2, sendo as incompletas as mais frequentes (68,2%). O tempo médio da última relação sexual foi de 56,5 dias e a frequência semanal de relação sexual foi a mais relatada (65,9%). Da amostra, apenas 17,6% tinham sintomas depressivos, sendo 6,8% com disforia e 6,8% apresentando sintomas leves a moderados. Não foi encontrada associação entre sintomas depressivos e disfunção sexual, exceto para o domínio da disfunção de satisfação geral (p=0,02). Conclusão: Não existe associação entre sintomas depressivos e disfunção sexual em homens com lesão medular crônica.
Objetivo: Analisar o pico de fluxo inspiratório (PFI) e a função pulmonar dinâmica de crianças e adolescentes asmáticos e verificar sua associação com variáveis clínicas. Métodos: Estudo transversal com crianças e adolescentes asmáticos que faziam uso regular de inaladores de pó. O grupo controle foi composto por participantes sem doença pulmonar, pareados por sexo, idade, peso e altura. Foram coletadas variáveis socioeconômicas e clínicas. O PFI e variáveis de função pulmonar dinâmica foram obtidos através de um dispositivo específico. As associações entre os dois grupos foram estudadas utilizando-se o teste t de Student e ANOVA. Realizou-se um modelo de regressão linear múltipla e foram calculados os coeficientes de correlação de Pearson para estimar associações entre o PFI e as demais variáveis. Resultados: Foram incluídos no estudo 88 participantes (44 em cada grupo). Nos asmáticos, os valores do PFI e de força muscular respiratória (S-índex) foram menores que os dos controles. O PFI nos asmáticos apresentou correlações positivas com as variáveis idade, peso, altura e S-índex. Controlando-se a altura, houve um aumento de 0,05 unidades no PFI associado ao aumento de 1 unidade de S-índex nos asmáticos. Conclusões: O PFI é menor em crianças e adolescentes com asma em comparação àqueles sem asma com características antropométricas semelhantes e apresenta correlações positivas com idade, altura, peso e força dos músculos respiratórios.
Study Design. Observational study (Ethics Committee Number 973.648). Objective. Evaluating the social and clinical factors associated with sexual dysfunction in men with traumatic spinal cord injury, as well as predictive factors for sexual dysfunction. Summary of Background Data. Besides the motor and sensory loss, sexual function changes after spinal cord injury, ranging from decreased sexual desire to erectile disorders, orgasm, and ejaculation. Methods. Performed with 45 men, with traumatic spinal cord injury and sexually active. Sexual function was assessed by the International Index of Erectile Function and the level and degree of injury were determined following guidelines of International Standards for Neurological and Functional Examination Classification of Spinal Cord Injury. Bi and multivariate analysis was applied, with a 0.05 significance level. Results. Forty-five subjects with mean injury time of 7.5 years (CI 5.2–9.9) were evaluated. Having a fixed partner is a protective factor (OR: 0.25; 95% CI: 0.07–0.92) of erectile dysfunction. Sexual desire is associated with the fixed partner (OR: 0.12; 95% CI: 0.02–0.66), masturbation (OR: 0.13; 95% CI: 0.02–0.62), and sexual intercourse in the last month (OR: 0.13; 95% IC: 0.01–0.92). Ejaculation (OR: 0.01; 95% CI: 0.00–0.15) and erectile dysfunction (OR: 15.7; 95% CI: 1.38–178.58) are associated with orgasm. Psychogenic erection (OR: 0.07; 95% CI: 0.01–0.69), monthly frequency of sexual intercourse (OR: 11.3; 95% CI: 2.0–62.8), and orgasmic dysfunction (OR: 7.1; 95% CI: 1.1–44.8) are associated with satisfaction. Conclusion. Fixed partner, ejaculation, masturbation are protective factors for sexual dysfunction. Erectile dysfunction, orgasmic, and infrequent sex dysfunction are predictors of sexual dysfunction. Level of Evidence: 3
Objectives: to evaluate static and dynamic respiratory muscle strength in children and adolescents with asthma. Methods: cross-sectional study, involving 80 children and adolescents, 40 with asthma and 40 healthy controls. Biological and clinical characteristics were analyzed. The analysis of the dynamic inspiratory muscle strength was obtained using the KH5 device of the POWERbreathe® line, while the static evaluation was performed using an analog manova-cuometer. Results: the mean obtained from the S-Index was higher in the control group compared to asthmatics (p = 0.026). There was no statistical difference between MIP values for asthmatics and predicted values (p = 0.056). The MEP results showed a significant difference between the mean of the cases and the predicted values (p = 0.000). There was a positive correlation between height and S-Index (p = 0.002 and r = 0.438). Conclusion: the present study demonstrated that the static inspiratory muscle strength (PImáx) of children and adolescents with asthma in comparison with the values predicted in the literature does not differ, however, when submitted to dynamic assessment (S-Index), it presents higher values in healthy controls. In addition, the S-Index showed a positive correlation with the child's height.
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