Durante a última ditadura brasileira, toda uma geração de filhos, netos, sobrinhos e outras crianças nascidas neste período, parentes de oposicionistas e militantes de esquerda, foram atingidas direta ou indiretamente pela repressão estatal. Contudo, quando ao longo dos anos 1970 os debates sobre a Lei de Anistia foram ganhando corpo e definição, e nos anos 1980 com a transição política e o projeto da nova Constituição de 1988, estes sujeitos acabaram excluídos dos debates e dos limites abarcados por cada processo. Assim, este trabalho pretende conjecturar caminhos e questionamentos sobre a ausência da chamada segunda geração nos mecanismos da transição política e da justiça de transição, além de observar a participação desses atores sociais a partir dos anos 1990.
As trajetórias femininas na vida pública vêm ganhando cada vez mais espaço, com mulheres do mundo tomando as ruas como forma de luta e resistência. Na Argentina, dois exemplos emblemáticos servem como espelho para outros movimentos: as Madres de Plaza de Mayo e as feministas do Ni Una Menos. Criados em diferentes contextos sociais, faixas etárias e motivações políticas, estes grupos se tornaram estandartes da luta política e reivindicação a nível federal, e até mesmo global. Similaridades e diferenças entre os dois grupos devem ser observadas para entender de forma adequada suas constituições enquanto agentes sociais e políticos. Além disso, pretendemos perceber como essas mulheres, jovens e senhoras, transformaram a questão do feminino e do gênero em sinônimo de uma luta frente a uma sociedade patriarcal em todo o mundo.Palavras-chave: Gênero, Resistência, Ni Una Menos, Madres de Plaza de Mayo AbstractWomen's trajectories in public life have been gaining more and more space, with women of the world taking over the streets as a form of struggle and resistance. In Argentina, two emblematic examples serve as a mirror to other movements: the Madres de Plaza de Mayo and the feminists of Ni Una Menos. Built on different social contexts, age groups, and political grounds, have become banners of political struggle and claim at federal, and even global, level. Similarities and differences must be observed to properly understand their constitutions as social and political agents. In addition, we intend to understand how these women, young and old, have transformed the issue of the feminine and gender into a struggle that clashes with a worldwide patriarchal society.Keywords: Gender, Resistance, Ni Una Menos, Madres de Plaza de Mayo
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