O mundo tem enfrentado uma das maiores crises sanitárias e socioeconômicas da história, a pandemia de COVID-19. Nesse período em que o distanciamento social é necessário para conter o avanço do vírus, a ONG Byenvini decidiu desenvolver ações de assistência linguística à população haitiana recém-chegada ao Brasil e repensar o que se entende por ensino de língua portuguesa. Nesse cenário, o presente trabalho foi desenvolvido a partir de um recorte de um estudo etnográfico e suscitou questionamentos sobre a experiência de migrantes haitianos no Brasil no que tange aos processos de ensino e aprendizagem de língua no período da pandemia. Objetivamos analisar, a partir de uma perspectiva decolonial, a noção de língua como defesa que orienta políticas linguísticas nos processos das aulas de língua portuguesa conduzidas por um professor haitiano no Brasil.
RESUMO Objetivo: Correlacionar gravidade do AVC com nível de ingestão oral desta população e comparar os dois fatores mencionados na admissão e após gerenciamento da deglutição. Método: Participaram 137 pacientes internados na Unidade de Acidente Vascular Cerebral (UAVC) de um hospital de ensino. Durante a permanência na UAVC, os pacientes foram submetidos diariamente a avaliação neurológica e aplicação da escala National Institutes of Health Stroke Scale (NIHSS), para avaliação da gravidade do AVC, que varia de zero (sem evidência de déficit neurológico) a 42 (paciente irresponsivo, em coma). Após cada atendimento fonoaudiológico diário, foi aplicada a escala de ingestão oral Functional Oral Intake Scale (FOIS), que consiste em um marcador para evolução da ingestão por via oral e varia do nível um (nada por via oral) a sete (via oral total sem restrições). Os dados das escalas NIHSS e FOIS de admissão e alta foram analisados e comparados, para verificar associação entre melhora da disfagia orofaríngea com melhora funcional dos indivíduos. Resultados: Na admissão, 63 (46,0%) pacientes apresentaram AVC leve e 38 (27,7%), grave e gravíssimo; 46 (33,6%) com ingestão oral e necessidade de preparo especial ou compensações. Na alta, houve aumento de pacientes com AVC leve (76 - 55,5%); ingestão oral sem necessidade de preparo especial ou compensações, porém com restrições alimentares (18 - 13,1%), e ingestão oral sem restrições (44 - 32,1%). Conclusão: O nível de ingestão oral aumentou conforme a gravidade do AVC diminuiu. O atendimento fonoaudiológico contribuiu para diminuição da gravidade do AVC e melhoria da ingestão oral.
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