This study aimed to evaluate the socioeconomic and demographic factors, behaviors and morbidities related to common mental disorders in adult women. This was a cross-sectional population-based study with cluster sample. We analyzed 848 women from a household survey held in Campinas, in 2008/2009. We used the Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20) to evaluate common mental disorders. We estimated prevalence ratios by Poisson regression in hierarchical model of three steps, considering the weights relating to the sampling design. The prevalence of common mental disorders was 18.7%. The hierarchical model showed that older women, with low education level, housewives, separated or widowed, who did not consume fruit/vegetables daily, who slept six or fewer hours per night, who presented several chronic diseases and health problems, and with report of some type of violence were more vulnerable to common mental disorders and, therefore, should be treated with priority by health services. Early diagnosing women with common mental disorders, as well as accompanying and treating them, contribute for reducing the impacts on female quality of life.
Analisou-se o transtorno mental comum em idosos segundo variáveis demográficas, socioeconômicas, de comportamentos relacionados à saúde e morbidades. Trata-se de estudo transversal de base populacional, com amostra por conglomerados. A pesquisa utilizou dados de inquérito de saúde realizado em Campinas, São Paulo, Brasil, em 2008. Foi usado o questionário SRQ-20 para avaliar o transtorno mental comum. Foram estimadas razões de prevalências ajustadas por meio de regressão múltipla de Poisson. A prevalência de transtorno mental comum foi 29,7% e significativamente mais elevada no sexo feminino, nos idosos com 80 anos ou mais, menor renda, que não trabalhavam, sedentários, que avaliaram sua saúde como ruim/muito ruim e com maior número de doenças crônicas. Maiores razões de prevalências foram detectadas na subescala de pensamentos depressivos. Os resultados trazem subsídios para o planejamento de intervenções voltadas à saúde dos idosos, com ênfase nos idosos que trabalham e com hábitos de vida saudáveis. Apontam a necessidade de atenção dos profissionais para o quadro depressivo na terceira idade.
OBJECTIVE To estimate the co-occurrence of the major risk factors for chronic diseases in adults (18-59 years old) and older people (≥ 60 years old) living in Brazilian state capitals and the Federal District.METHODS Cross-sectional study with population-based data from 35,448 adults and 18,726 older people collected in the Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (System of Surveillance of Risk and Protective Factors for Chronic Diseases by Telephone Survey – Vigitel) in 2015. The prevalence of each of the five risk factors (smoking, overweight, physical inactivity, alcohol and unhealthy diet) was estimated, as well as their co-occurrence for the different possible combinations, according to socioeconomic and health self-assessment variables. The independent associations were verified via multinomial logistic regression to obtain the estimates of the odds ratio (OR) and corresponding 95% confidence intervals.RESULTS At least two risk factors were present in 38.5% of the adults and 37.0% of the older participants. The male adults and older participants who did not have private health insurance and classified their health as average or poor/very poor were more likely to have two or more concurrent risk behaviors. The greater chance of co-occurrence of smoking and alcohol abuse in adults (adjusted OR = 3.52) and older people (adjusted OR = 2.94) stands out.CONCLUSIONS The subgroups with increased risk of developing multiple unhealthy behaviors and the most prevalent behaviors were identified. These findings are expected to contribute to the better targeting of health promotion and preventive care. It is worth noting that, for the adoption of healthy lifestyle habits, macro-social and inter-sectoral policies are more effective.
Resumo: Considerando que não há estudos brasileiros que avaliem a relação entre a inserção no mercado de trabalho e a qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS) de mulheres, objetivou-se com a presente pesquisa verificar se existe associação entre ter ou não trabalho remunerado e a QVRS das mulheres, e, se o estrato socioeconômico modifica esta associação. Trata-se de estudo transversal de base populacional com amostra de 668 mulheres de 18 a 64 anos do Inquérito de Saúde de Campinas (ISACamp 2008/2009), utilizando-se o SF-36 para avaliar a QVRS. Ser dona de casa esteve associado à pior QVRS, sobretudo nos aspectos mentais, mas esta associação é modificada pelo nível socioeconômico. Nos segmentos de intermediária e baixa escolaridade e renda familiar, as donas de casa apresentaram pior QVRS que as trabalhadoras remuneradas, mas não houve diferença entre os dois segmentos nos estratos de alta escolaridade e renda. A pior QVRS das donas de casa enfatiza a importância de políticas públicas que visem a ampliar as oportunidades de inserção da mulher no mercado de trabalho e de acesso à educação.
As mulheres em idade reprodutiva são a população de maior interesse para a prevenção da síndrome da rubéola congênita. O objetivo do trabalho foi avaliar a prevalência de vacinação contra rubéola em mulheres e identificar fatores associados e motivos da não adesão. Trata-se de estudo transversal de base populacional, realizado em Campinas, São Paulo, Brasil, em 2008/2009, com amostra por conglomerados e em dois estágios. Das 778 mulheres de 10 a 49 anos, 83,8% (IC95%: 79,6-88,0) referiram vacinação em algum momento da vida. Faixa etária (30-39 anos), renda familiar per capita superior a três salários mínimos e a orientação de profissional de saúde estiveram positivamente associadas à vacinação contra a rubéola. Os principais motivos da não adesão foram a falta de orientação do profissional de saúde sobre sua importância (48,5%) e não considerá-la necessária (18,9%). A recomendação do profissional de saúde foi o fator mais fortemente associado à adesão das mulheres à vacinação. Nesse sentido, sua indicação pelas equipes de saúde pode ampliar o conhecimento sobre sua importância e seus benefícios.
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