Resumo: O objetivo deste trabalho foi investigar o efeito da cor/raça em medidas indicadoras de adiposidade corporal (índice de massa corporal - IMC, circunferência de cintura - CC e relação cintura-quadril - RCQ), bem como sua relação com o diabetes, em idosos residentes na área urbana de sete localidades brasileiras, conforme o gênero. O estudo transversal foi realizado com uma amostra probabilística composta por 2.566 idosos de 65 anos ou mais, participantes do Estudo FIBRA (Fragilidade em Idosos Brasileiros). Foram utilizadas variáveis sociodemográficas autorrelatadas (gênero, idade, cor/raça, escolaridade e renda familiar), medidas antropométricas indicadoras de obesidade geral (IMC) e abdominal (CC e RCQ) e diabetes autorreferida. Ajustando-se para escolaridade e renda, a cor/raça branca associou-se a maiores valores de CC (p = 0,001) e RCQ (p > 0,001), no gênero masculino, independentemente do diabetes. Entretanto, ao considerar apenas a amostra de diabéticos, a cor/raça preta passou a associar-se à obesidade geral (IMC) (p = 0,007) e central (CC) (p > 0,001), apenas entre as mulheres.
ObjetivoEste estudo teve como objetivo avaliar a relação entre autopercepção de saúde, dados sociodemográficos, estado nutricional e percepção da qualidade de vida.MétodosA pesquisa foi realizada com 110 idosos em acompanhamento em duas Unidades Básicas de Saúde do município de Vinhedo, São Paulo. A coleta de dados consistiu em: mensuração das medidas antropométricas (peso, altura e circunferência da cintura), aplicação de questionário semiestruturado sobre características sociodemográficas, autopercepção de saúde, Mini Avaliação Nutricional e questionário abreviado de qualidade de vida World Health Organization Quality of Life-bref. Foi realizada análise de conglomerados pelo método de partição, estabelecendo a priori a criação de dois clusters. A análise comparativa da composição dos conglomerados obtidos foi feita a partir dos testes Qui-Quadrado e Mann-Whitney.ResultadosOs resultados indicaram que as variáveis que mais contribuíram na formação dos clusters foram domínio psicológico (R2=0,4319), domínio meio ambiente (R2=0,3403) e qualidade de vida global (R2=0,5604). A composição dos conglomerados, no Cluster 1, foi de idosos com pior autopercepção de saúde, do gênero feminino, com menor escolaridade (analfabetos + até oito anos), acentuada ou moderada redução da ingestão alimentar, inadequado consumo de líquidos (até cinco copos/dia) e menor pontuação nos quatro domínios e na qualidade de vida global do questionário World Health Organization Quality of Life-bref. Já o Cluster 2 foi composto por idosos com melhor autopercepção de saúde, do gênero masculino, com escolaridade superior a oito anos, adequada ingestão alimentar, consumo de líquidos maior que cinco copos/dia e maior pontuação nos quatro domínios e na qualidade de vida global do questionário World Health Organization Quality of Life-bref.ConclusãoA pesquisa concluiu ser importante avaliar a autopercepção de saúde em idosos, bem como os fatores que a influenciam, como o estado nutricional e a percepção da qualidade de vida, a fim de realizar ações sociais e de saúde que satisfaçam os desejos e necessidades desse grupo populacional.
Nas últimas décadas, estudos sobre o impacto psicossocial e transplante de órgãos e tecidos têm sido realizados; porém pode-se perceber que são escassas as pesquisas que avaliam os aspectos psicossociais ou o impacto psicossocial no processo do transplante hepático, principalmente entre adultos. O objetivo deste estudo foi apresentar e discutir os achados na literatura referentes aos impactos psicossociais presentes no transplante de fígado. Realizou-se revisão da literatura que compreendeu o período entre 2010 e outubro de 2016, nas bases de dados Medline e Lilacs/Bireme, e nas bibliotecas eletrônicas Scielo e Google Acadêmico, utilizando-se como descritores: impacto psicossocial, transplante de fígado e psicologia. Foram selecionadas onze publicações por cumprirem os critérios de inclusão, tendo sido identificados que oito pesquisavam o impacto ou aspectos psicossociais em crianças e adolescentes candidatos a transplante e transplantados e/ou as reações parentais, e somente três artigos em pacientes adultos. Conclui-se que os estudos que avaliam impacto psicossocial em pacientes adultos (que evoluem com doenças crônicas hepáticas em estágio avançado e que requerem transplante hepático), assim como em seus familiares são poucos, considerando-se a grande necessidade de melhorar a avaliação e o atendimento psicológico dessa clientela.
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