O presente artigo tem como materialidade em análise a moda infantil. Considerando o pensamento arqueológico pós-processualista e a teoria de gênero, o artigo analisa de que forma esse vestuário carrega intensas categorizações que acabam por enquadrar os sujeitos em condutas préestabelecidas, convergindo para um cenário de controle dos corpos segundo interesses ideológicos em voga. Foram escolhidas para análise duas marcas brasileiras de roupas infantis que hoje abrangem um significativo mercado e que optam por separar suas roupas por critérios de gênero: Lilica Ripilica/ Tigor T. Tigre e Alakazoo. Em contraposição, apresentar-se-á também a marca sueca Polarn O. Pyret, que opta por não realizar a divisão por questões de gênero, mas sim por critérios etários.
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