Dimensões do cuidado na perspectiva da espiritualidade durante a pandemia pelo novo coronavírus (COVID-19) Dimensions of care from the perspective of spirituality during the new coronavirus pandemic (COVID-19) Dimensiones de lo cuidado em la perspectiva de la espiritualidad durante la pandemia debido al nuevo coronavirus (COVID-19) Cássia Quelho Tavares 1 A espiritualidade, entendida na sua essência como uma dimensão fundamental do ser humano, encontra nos cenários da saúde cada vez mais um lugar inquestionável. Pode-se afirmar que, até a década de 1990, o diálogo entre espiritualidade e saúde encontravam desarmonia e distanciamentos. Com as pesquisas, novas evidências científicas e resultados tangíveis para o cuidado, as aproximações da espiritualidade se tornaram objeto para reconhecimentos.Soma-se a esta reflexão, nesse momento ímpar de crise sanitária, a pandemia pela COVID-19 que apresenta uma complexa rede de aspectos, relacionadas à estrutura do sistema de saúde, aos suprimentos e insumos basilares à vida, à economia, à realidade da fome, à miséria, ao desamparo, ao abandono social, à invisibilidade das populações de rua, aos refugiados e tantas outras situações de vulnerabilidade social. A insegurança, angústia e medos frente a isso, ressurgem com a possibilidade de contágio/infecção e de morte provocados pelo "inimigo invisível", o novo coronavírus.

Introdução: O nutricionista exerce um papel importante nos serviços de cuidados paliativos oncológicos, sendo responsável por buscar assegurar o estado nutricional, controle de sinais e sintomas, além de realizar intervenções nutricionais adequada e proporcionais à fase do cuidado, respeitando a autonomia do paciente e seus familiares. Objetivo: Identificar o papel do nutricionista e os aspectos éticos que envolvem a alimentação e nutrição nos cuidados paliativos oncológicos. Metodologia: Trata-se de uma revisão narrativa da literatura acerca da atuação deste profissional em pacientes oncológicos em cuidados paliativos. Foram utilizadas as plataformas Google Scholar, Scielo, Lilacs e Pubmed, no período de 2012 até o ano atual de 2022. Foram utilizados os descritores relacionados ao tema, tais como “nutrição”, “cuidados paliativos”, "nutricionista'' e "oncologia". Resultados e Discussão: Após triagem, foram incluídos onze estudos que demonstraram o papel do nutricionista nos serviços de cuidados paliativos oncológicos. Os estudos mostraram que o nutricionista é relevante em uma equipe de cuidados paliativos oncológicos, visto que é responsável por realizar intervenções nutricionais adequadas, respeitando a autonomia do paciente e de seus familiares e/ou cuidadores. Ademais, aspectos relacionados à alimentação e nutrição em cuidados paliativos oncológicos interferem positivamente, desde que seja respeitada a autonomia do indivíduo e de seus familiares e/ou cuidadores. Conclusão: Sendo assim, no presente estudo, é evidenciado a importância do nutricionista nos serviços de cuidados paliativos oncológicos. Com isso, a assistência nutricional é fundamental, uma vez que o paciente oncológico está mais suscetível a uma piora do estado nutricional, em razão do tratamento ou da própria doença de base.

A ética que desejamos é o título e o percurso proposto nesse artigo. Uma parcela expressiva da sociedade contemporânea sofre com o descompasso entre o desejo de desenvolvimento humano e as atitudes reveladas. Nem sempre a práxis está baseada numa ética que visa a justiça e o desenvolvimento. O tema da ética é uma demanda social e está sendo debatido nos mais variados setores. A Teologia, na sua dimensão ético social, também oferece uma reflexão sóbria e bem fundamentada acerca dos dramas humanos que inquieta a todos nós. As dimensões ética e sociopolítica, fazem parte do projeto missionário eclesial. Pensar a vida em sua máxima dignidade é o investimento de uma Igreja peregrina, viva e missionária. A Igreja se coloca em defesa dos direitos humanos com espírito solidário. Sofre com os que sofrem, luta com os que lutam. As dores humanas não podem ser ignoradas. Nesse artigo propõe-se uma reflexão sobre o que temos encontrado pelo caminho em relação à vida e a ética à luz da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas e com alguns indicativos de ordem teológico pastoral descritos do Documento Pastoral apresentados no Ano do Laicato iniciado em 2017, cujo tema “Cristãos leigos e leigas, sujeitos na ‘Igreja em saída’, a serviço do Reino” com o lema: “Sal da Terra e Luz do Mundo”, Mt 5,13-14. Entendemos que a perspectiva cristã ser colocada à serviço da sociedade.

IntroduçãoA sexualidade humana tem um profundo e nobre significado, é um bem concedido por Deus, destinado a expressar o dom de si através do qual a pessoa pode realizar-se de maneira sincera e plena. O alcance desta graça está no fato do ser humano ser capaz de superar a tendência de olhar as coisas como objetos de posse e ao outro como instrumento para sua autosatisfação. A sexualidade deve ser assumida e vivida como dom selado pelo Espírito, um caminho de percepção da presença de Deus e comunhão de amor entre as pessoas.Infelizmente, apesar dos grandes avanços conquistados pela mídia, percebe-se uma redução significativa na compreensão e vivência da sexualidade, esvaziada de seu sentido mais profundo. Não se deve aceitar passivamente tal construção social que tem produzido banalização e até desconstrução de sua realidade mais intrínseca.É necessária e urgente uma reflexão crítica que nos leve a compreender a sexualidade a partir de uma visão integral do ser humano.A sexualidade humana é uma força de encontro, um dinamismo de abertura, de comunhão e de criatividade. Por outro lado, pode vir a ser também o lugar do fechamento, da posse ou dominação do outro, podendo conduzir para uma alienação na neurose ou na perversão 1 .

Embora sejam dois assuntos distintos estes se encontram. Para tratarmos das questões de gênero devemos recorrer aos fundamentos dos direitos humanos. Muitas são as dificuldades na compreensão e na articulação que permeiam as relações de gênero.Esta comunicação, de caráter interdisciplinar, procurará trazer à reflexão os direitos humanos e as implicações do mesmo nas relações de gênero, sobretudo acerca das questões que envolvem a mulher, grupo ainda minoritário nas decisões e nos direitos sociais. Para este diálogo-articulação a teologia será a base fundamental a partir da Ética Cristã.