A pessoa com estomia percorre diversas transformações, desde que descobre a necessidade da confecção do estoma. Com isso, diversos sentimentos são vivenciados, levando-a ao isolamento social, comprometimento financeiro negativo e ao sofrimento psicológico. A rotina trabalhista pode ser vista como a possibilidade de ter sua independência retomada, se sentindo útil e inserido na sociedade, além da possibilidade de trazer o sustento financeiro, necessário para sua sobrevivência e de sua família. Este estudo tem como objetivo compreender, através da literatura, as dificuldades da pessoa com estomia ao retornar ao mercado de trabalho; caracterizar os sentimentos despertados durante o processo de reabilitação e apresentar as estratégias de enfrentamento do estomizado e a contribuição da enfermagem nesse processo. Trata-se de um estudo descritivo, qualitativo do tipo análise reflexiva, elaborado a partir revisão da literatura, utilizadas a base de dados da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), na seguinte base de informação: Literatura Internacional em Ciência da Saúde (MEDLINE), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Scientific Eletronic Library Online (SCIELO). Conclui-se que as mudanças biopsicossociais causadas pela presença do estoma podem dificultar a inclusão no trabalho do estomizado, mas o retorno ao ambiente laboral não depende exclusivamente de si, mas sim, de uma rede de apoio social, promovendo ao indivíduo condições favoráveis para seu retorno ao mercado de trabalho.
Objetivo: analisar os impactos da pandemia da COVID-19 na saúde urinária e intestinal dos profissionais de enfermagem. Método: estudo teórico-reflexivo que se apresenta com três eixos temáticos: i) orientações de enfermagem voltadas para prevenção de agravos urinários ii) orientações de enfermagem voltadas para prevenção de agravos intestinais; iii) trabalho de enfermagem em tempos de pandemia; Resultados: A análise da literatura demonstrou condições laborais indignas, caracterizadas pelo subdimensionamento de pessoal e escassez de materiais. Sobretudo, com a pandemia da COVID-19 constatou-se um desabastecimento dos Equipamentos de Proteção Individual. Assevera-se também que a paramentação e o trabalho intenso dificultam aos profissionais adotarem práticas que assegurem a saúde urinária e intestinal. É importante adotar práticas que possibilitem a saúde urinária: posição sentada para urinar, tempo apropriado para o completo esvaziamento vesical, facilidade de acesso sanitário durante o trabalho, adequada ingestão de líquidos, redução de substâncias irritantes vesicais como cafeína e cítricos. Assim como, elencam-se orientações para garantir a saúde intestinal: dieta com fibras; ingestão de líquidos; atividade física regular; uso de um suporte para melhorar a postura corporal no momento da evacuação, estabelecer uma rotina evacuatória. Conclusão: É relevante criar meios para socializar o conhecimento sobre promoção da saúde urinária e intestinal entre os profissionais de enfermagem, bem como estimular os gestores a viabilizar meios que garantam essa condição, melhorando o redimensionamento das equipes e objetivando a diminuição de complicações como constipação intestinal e incontinência urinária, dentre outros.
Objetivo: identificar as características sociodemográficas, laborais de saúde de pessoas submetidas à telenfermagem em uma clínica de estomaterapia. Método: pesquisa quantitativa, descritiva, transversal e de caráter documental, realizada em uma instituição pública de saúde no município do Rio de Janeiro. Resultados: usuários com idade entre 50 e 60 anos (34,79%); pardos (61,96%); homens (55,44%); moradores do município do Rio de Janeiro (69,56%); trabalham sob regime celetista (32,39%); se ausentaram do trabalho ao menos uma vez nos últimos 12 meses (40,85%); não trabalham à noite (81,63%); 18,37% possuem trabalho noturno, 55,85% não descansam ou dormem, e justificam o não descanso noturno pelas altas demandas laborais. Possuem doença crônica (79,75%); são hipertensos (60,31%); não apresentam doença como consequência do trabalho (53,96%). Conclusão: evidenciou-se a necessidade de um maior aprofundamento de práticas de atenção à saúde considerando o impacto das características individuais no processo saúde doença.
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