A pandemia da COVID-19 provocou grandes impactos na vida das pessoas. Especialmente, os indivíduos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) necessitaram do uso recursos alternativos para uma melhor qualidade de vida, tendo a interação com animais domésticos como um exemplo disso. Nessa perspectiva, este estudo objetivou analisar os benefícios e a importância que esse convívio pode proporcionar às crianças autistas, com possíveis alívios de seus sintomas. Para isso, houve uma revisão exploratória integrativa de literatura, dos últimos dez anos (2012 a 2022), nas bases de dados da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), da Scientif Eletronic Library Online (SciELO), da National Library of Medicine (PubMed), da EbscoHost. Os descritores utilizados foram: “Criança Autista”, “Isolamento Social”, “Adoção de Animais”, “Pandemia”, “Qualidade de vida”. Ademais, encontraram-se 28 artigos, os quais 24 atenderam os requisitos especificados para essa pesquisa, com o intuito de responder à pergunta clínica: “Como a adoção de animais de estimação contribuiu na qualidade de vida das crianças autistas no período de isolamento social da pandemia de COVID-19, quando comparada com as que não possuem animais?”. Dessa forma, a discussão consistiu, prevalentemente, na significativa influência negativa que o isolamento social trouxe para as crianças com TEA, com a intensificação de comportamentos repetitivos, estresse e susceptibilidade a desenvolver mais transtornos mentais, como a depressão. Outrossim, ao serem retiradas do convívio social, houve uma maior retração e dificuldade de interação dos autistas com outras pessoas, causando uma sobrecarga significativa para os pais e cuidadores dos portadores desse transtorno. Nesse viés, a utilização de recursos alternativos, como o convívio de animais domésticos com essas crianças possibilitou uma maior desenvoltura, afeto e apoio para elas, diminuindo seu sofrimento e propiciando uma melhor qualidade de vida aos indivíduos com TEA e no meio em que vivem. Portanto, quando a humanidade precisou se isolar para retardar a disseminação do coronavírus, alguns depararam-se com um grande intensificador de condições já existentes, como esse distúrbio de neurodesenvolvimento, estando mais vulneráveis e com pouca possibilidade de tratamentos convencionais. Então, ao concluir que o ser humano é complexo e possui individualidades, ter a interação dos animais com crianças autistas como um tratamento alternativo e benéfico possibilita recursos mais acessíveis e democráticos para uma melhora na vida dessas pessoas. Também, mesmo que necessite de um acompanhamento adequado, o contato homem-animal já é comum, e ter isso como uma alternativa para tornar a vida de um autista mais leve e desenvolta, é importante para ações menos intervencionistas e mais efetivas, sendo preciso desenvolver e investir em mais estudos sobre essa opção.
Os transtornos de ansiedade e depressão são vistos como doenças mentais multifatoriais que acometem o dia a dia e compromete as relações interpessoais do indivíduo. Diante desse ponto de vista, os fármacos antidepressivos e ansiolíticos, prescritos de forma recorrente, apontam para efeitos adversos que não só prejudicam as funções cognitivas e motoras, mas também podem causar a dependência ou abstinência desses. Dessa maneira, o objetivo desse artigo é reunir e analisar os principais tratamentos alternativos para esses transtornos, visando o mínimo dano colateral possível para que o medicamento seja viável. Ademais esse estudo se justifica pela relevância científica do tema que eventualmente fornecerá contribuição para os profissionais e acadêmicos de saúde a respeito da compreensão da relação entre o quais os medicamentos alternativos poderiam ser utilizados no caso para que não haja piora. Esta pesquisa se trata de uma revisão integrativa da literatura dos últimos 6 anos, orientada pela questão: “Com relação a pacientes com ansiedade e depressão, os tratamentos alternativos podem ter mais benefícios comparados aos antidepressivos?”. Para a coleta de dados foram utilizados artigos obtidos nas bases de dados: Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), Scientif Eletronic Library Online (SciELO), National Library of Medicine (PubMed), EbscoHost, com a utilização dos descritores: Tratamento alternativo, antidepressivos, depressão, ansiedade, transtornos psicológicos, tratamento convencional e com o cruzamento das palavras. Indubitavelmente, indivíduos com depressão ou ansiedade contam com diversos sintomas que, na maioria dos casos, os efeitos adversos dos antidepressivos ou ansiolíticos aumentam o obstáculo que deve ser vencido pelo paciente. Nesse viés, terapêuticas como homeopatia, creatina, cetamina, vitaminas, cannabidiol, fitoterápicos, óleos essenciais e exercícios físicos apresentaram resultados positivos no alívio e melhora de sintomas e, consequentemente, causando menos danos. Fica claro, portanto, que a medicina alternativa, dentro dos limites da pesquisa a respeito do tipo de indivíduo e dose correta a ser estabelecida, se mostra eficaz no tratamento da ansiedade e depressão uma vez que podem ser utilizadas tanto como atores principais quanto coadjuvantes. Logo, é visto, assim como as hipóteses levantadas, os danos ou efeitos colaterais do tratamento alternativo para esses transtornos são inferiores aos fármacos convencionais, como antidepressivos e ansiolíticos.
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