Introduction: Sarcopenia, often associated with sedentarism, increases the risk of falls in older people, which may contribute to poorer health. Objective: This study sought to verify the impact of sarcopenia, sedentary lifestyle and risk of falls in older people’s health self-perception. Method: This was an observational, descriptive, cross-sectional study with a quantitative approach. The sample included 317 older people from the municipality of Cruz Alta, who underwent an assessment with specific instruments to evaluate the presence of risk of falls (Downton and Timed Up and Go - TUG) and sarcopenia (Manual Hold Force - MHF and Circumference of the Calf - CP). They were also subjected to the International Physical Activity (IPAQ) and the Self-perception of Health questionnaires. Association between variables was performed using the Pearson chi-square test, with a 95% confidence interval (CI). Results: In respect to TUG, 202 (63.7%) older people presented an average risk of falls, and only 27 (8.5%) presented a high risk of falls. However, Downton showed that a hundred older people (31.5%) were at risk of falling. Sarcopenia as evaluated via CP and MHF was observed in 4.7% (15) and 31.9% older people, respectively. Regarding IPAQ, 161 (50.8%) participants were classified as active, while 156 (49.2%) were classified as inactive. In regards to self-perceived health, 159 (50.2%) older people evaluated their health condition as average or poor. Conclusion: Results suggest that older people’s negative health self-perception is directly associated with predisposing factors for falls, such as sarcopenia and physical inactivity, as well as the presence of risk of falls (as evaluated by instruments that take into account risk factors and individual physical conditions).
Introdução: Doenças osteoarticulares propiciam desequilíbrios posturais, assim compreender as alterações de sensibilidade plantar em idosos com doenças osteoarticulares e fundamental na prevenção de maiores agravos ao equilíbrio. Objetivo: Descrever as alterações de sensibilidade plantar em idosas com diagnóstico de doenças osteoarticulares. Métodos: Trata-se de estudo observacional, descritivo e quantitativo, com idosas da comunidade diagnosticadas com doenças osteoarticulares. A coleta de dados ocorreu de janeiro a fevereiro de 2018, no munícipio de Panambi-RS, através de questionário sobre dados de saúde. A sensibilidade plantar foi avaliada através estesiômetro Semmes-Weintein, em nove regiões plantares e registrado o primeiro monofilamento sentido em cada local plantar. A análise estatística foi feita através de frequências absolutas e relativas, média e desvio padrão. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade de Cruz Alta nº 2.386.155 e todas idosas assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Resultados: participaram da pesquisa 11 idosas, com idade média de 70(DP±4,86) anos, todas com diagnóstico de artrite e/ou artrose. O local mais acometido foram os joelhos, com 7 (63,6%) idosas. Relataram dor nos membros inferiores, 10 (90,9%) idosas. A prática de exercícios físicos foi mencionada por 4 (36,4%) idosas, enquanto que 9 (81,8%) afirmaram não ter sofrido queda(s) no último ano. Na análise da sensibilidade plantar do pé direito, 4 (36,4%) idosas apresentavam diminuição da sensibilidade em todas as regiões avaliadas. No pé esquerdo, 7 (63,6%) participantes mostraram perda sensitiva em todas os locais plantar. A região com maior perda de sensibilidade plantar foi o calcâneo, no qual todas idosas apresentaram perda sensitiva. Conclusões: portanto a prática de exercícios físicos é necessária em idosos com doenças osteoarticulares, seja para atenuar a sintomatologia, como para prevenir perdas funcionais. O calcâneo mostrou-se como a região com maior redução da sensibilidade plantar, assim como o pé esquerdo, demonstrando a importância de intensificar a atenção aos idosos com doenças osteoarticulares, pois a associação desta patologia e a diminuição da sensibilidade plantar inerente ao envelhecimento podem prejudicar o controlepostural e propiciar maior risco de quedas.
Objetivo: comparar os efeitos de dois diferentes protocolos de fisioterapia no tratamento da sensibilidade plantar e equilíbrio em idosas da comunidade do município de Panambi. Métodos: ensaio clínico piloto, quantitativo e descritivo. As participantes responderam questionário sobre condições de saúde e autopercepção de sensibilidade plantar. Após, passaram por avaliação da sensibilidade plantar com estesiômetro Semmes-Weinstein. Foram selecionadas apenas idosas com sensibilidade diminuída. O equilíbrio foi avaliado através da Escala de Equilíbrio de Berg e teste Timed Up and Go. As 13 participantes selecionadas foram divididas em grupo sensibilidade plantar e grupo proprioceptivo, com a realização de 10 intervenções com cada grupo, com estímulo específico conforme alocação nos grupos. Após houve a reavaliação das participantes com estesiômetro, Escala de Equilíbrio de Berg e Timed Up and Go. As comparações das variáveis quantitativas foram realizadas através do teste t de Student, com nível de significância adotado de 5% (p<0,05). Resultados: 12 idosas concluíram o estudo, porém apenas cinco relataram perceber diminuição de sensibilidade plantar. As regiões plantares com maior perda de sensibilidade foram nos metatarsos, região lateral do pé e calcâneo. Já a região medial, apresentou menor perda sensorial. Após os treinos, ambos os grupos mostraram melhora estatisticamente significativa na sensibilidade plantar. Já no equilíbrio, o grupo sensibilidade plantar apresentou resultados estatisticamente significativos no teste Timed Up and Go e o grupo proprioceptivo na Escala de Equilíbrio de Berg. Conclusão: os treinos mostraram-se efetivos na sensibilidade plantar e equilíbrio das participantes, indicando que a combinação dessas intervenções no tratamento do controle postural é uma boa opção para fisioterapeutas.
Este estudo tem por objetivo verificar os efeitos de um programa de reabilitação nas características de mobilidade dos idosos institucionalizados. Os idosos realizaram avaliação física através dos testes para funcionamento de atividades de simples e dupla tarefa; teste de força muscular de membros superiores e inferiores e Teste Timed Up And Go. Ao término da avaliação os idosos foram submetidos a um protocolo de tratamento de 16 sessões, 2 vezes por semana que consistiu em: Treino de marcha, treino de equilíbrio e treino de força muscular. Ao término, todos foram reavaliados através dos mesmos testes inicias. A análise das variáveis quantitativas foi realizada através do teste t de Student, com significância de p<0,05. Participaram do estudo 7 idosos de ambos os sexos, com idade entre 67 a 88 anos, predominando o sexo feminino e as principais patologias referidas foram depressão e hipertensão. O protocolo fisioterapêutico utilizado estabeleceu melhora estatisticamente significativa na força muscular de membros superiores (p=0,016 e 0,039), através do teste força de preensão manual. Em suma, os resultados demonstram que o protocolo foi efetivo para ganho de força, porém sugere-se maior frequência de sessões semanais que poderá beneficiar o público nas demais variáveis avaliadas.
O processo de envelhecimento pode resultar em perdas físico-funcionais que repercutem negativamente na qualidade de vida (QV) dos idosos. Assim, este estudo objetivou verificar a associação das condições físico-funcionais e de saúde na QV de idosos praticantes de dança. Trata-se de um estudo quantitativo, analítico e descritivo, realizado com amostra de 19 idosos, participantes das atividades de dança na Universidade Aberta à Terceira Idade (Unati), da Universidade de Cruz Alta. Foram avaliados qualidade de vida (SF-36), nível de atividade física (IPAQ), força muscular de membros superiores e inferiores, força muscular respiratória, flexibilidade e risco de quedas. As associações das variáveis qualitativas foram medidas por meio do coeficiente de correlação de Pearson com nível de significância de 95%. Todos os idosos foram classificados como ativos e sem risco de quedas. Houve associação estatisticamente significativa entre aspectos emocionais e auto percepção de saúde (p=0,03), aspectos emocionais e estado geral de saúde com estado civil (p=0,03 e p=0,03), capacidade funcional e escolaridade (p=0,03), aspectos sociais e auto avaliação da visão (p=0,01). Foram verificadas associações negativas principalmente entre força muscular inspiratória e os domínios aspectos sociais, vitalidade, limitações físicas e capacidade funcional (p=0,05, p=0,01, p=0,04 e p=0,01 respectivamente), assim como força muscular de membro inferior com aspectos sociais e dor (p=0,05 e p=0,03). Concluiu-se que a QV depende de vários fatores, o que ficou claro neste estudo, pois foram observados baixos escores de QV mesmo com boas condições físico-funcionais. Aspectos psicossociais devem sempre ser levados em consideração, pois podem interferir negativamente na QV dos idosos.
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