A formação de conceitos depende da linguagem e do pensamento, que integram informações sensoriais. Postula-se que mudanças no sujeito que conhece e nos objetos e eventos a serem conhecidos sugerem modelos flexíveis de ensino de conceitos. Considera-se que os mesmos pressupostos se aplicam ao ensino de conceitos a alunos cegos. São discutidas especificidades desse processo, incluindo o papel do tato como recurso, embora não como substituto direto da visão, e a noção de representação, como fundamento da elaboração de recursos didáticos para o aluno cego.
RESUMO.Com o objetivo de conhecer modos de se expressar de estudantes de Odontologia em relação às pessoas com deficiência, foi aplicado um questionário aberto contendo exemplos de situações inclusivas, antes e após um módulo de ensino sobre pacientes especiais. As respostas foram categorizadas em: polarização positiva (ex: aprovação), negativa (ex: pena) ou sem polarização, fazendo-se distinção entre foco na pessoa e nas ações inclusivas. Os resultados indicaram totais mais altos para categorias com polarização positiva e aumento desses valores após o módulo de ensino, e foco predominante na pessoa. Discute-se a importância da formação dos estudantes de odontologia para atuação com pacientes especiais, assim como a contribuição da área de ciências humanas.. Palavras-chave: odontologia e psicologia, inclusão social, pessoas com deficiência. SOCIAL INCLUSION OF HANDICAPPED PERSONS: WHAT DENTISTRY STUDENTS SAY ABOUT ITABSTRACT. The aim of this study was to assess different ways students of Dentistry express themselves as they are asked questions concerning individuals with disabilities. A questionnaire consisting of examples of inclusive situations was applied prior to and after a teaching module focusing handicapped patients. Answers to the questionnaire were categorized as positive tendency (e.g. approval), negative tendency (e.g. pitiful), or neutral. Also, distinctions were made between the answers focusing on the individual and those focusing on inclusive actions. Results revealed the highest values for positive responsiveness, increasing after the teaching module application. Answers focusing on the individual showed higher values when compared to those regarding inclusive actions. This study emphasizes the contribution of Human Sciences approaches to dental students learning and their preparation to deal with handicapped patients.Key words: Dentistry and Psychology, social inclusion, handicapped persons. VERBALIZACIONES DE ALUMNOS DE ODONTOLOGÍA SOBRE LA INCLUSIÓN SOCIAL DE PERSONAS CON DEFICIENCIARESUMEN. Con el objetivo de conocer modos de expresarse de estudiantes de Odontología en relación con las personas con deficiencia, se aplicó un cuestionario de respuesta libre conteniendo ejemplos de situaciones inclusivas, antes y después de un módulo de enseñanza sobre pacientes especiales. Las respuestas fueron categorizadas en: polarización positiva (Ej.: aprobación), negativa (Ej.: pena) o sin polarización, haciéndose distinción entre foco en la persona y en las acciones inclusivas. Los resultados indicaron totales más altos para categorías con polarización positiva y aumento de esos valores después del módulo de enseñanza, y foco predominante en la persona. Se discute la importancia de la formación de los estudiantes de odontología para actuación con pacientes especiales, así como la contribución del área de Ciencias Humanas.Palabras-clave: odontología y sicología, inclusión social, personas con deficiencia.
During paediatric dental treatment, non-collaboration and fearful reactions are frequently observed in the child client. The dentistry student must be prepared to cope with these reactions, particularly considering the importance of the relationship between dentists and patients in the promotion of oral health. The present study aimed to assess undergraduate dentistry students' perceptions of their ability to cope with non-collaboration situations in paediatric dentistry. A Likert-style questionnaire was used to analyse students' self-confidence levels, and proposed solutions to 10 problem situations the students would be likely to encounter were recorded. The questionnaire was administered to two undergraduate dentistry student groups from two different Brazilian Public Faculties, comprising 122 respondents. The self-confidence analysis indicated that it varied according to the extent of the child's reaction and the invasiveness of the procedure. Responses to the open-ended questions were categorised by solution proposed, and the analysis indicated that the most frequent responses were categorised as follows: tranquilising, explanation and restriction. Significant differences were found in tranquilising (with higher values for Faculty 2 than 1, and higher values for female students than male students at Faculty 2) and restriction (with higher values for female students compared with male student at both Faculties). The results and discussion focused on the aspects of training dentistry students' social and behavioural management skills.
RESUMO: o presente trabalho tem por objetivo descrever modos de brincar de crianças com deficiência visual na situação de brincadeira faz-de-conta em pequenos grupos, enfocando a construção de conhecimentos. Participaram do projeto quatro crianças de quatro a sete anos, com diagnóstico de deficiência visual (baixa visão ou cegueira), algumas com outros problemas orgânicos associados. A maioria freqüentava pré-escola; e várias crianças eram caracterizadas por alterações no desenvolvimento e/ou apresentavam dificuldades escolares. Foram realizadas seis sessões com dois grupos de crianças, que duravam em média 25 minutos, nas quais eram oferecidos diferentes brinquedos propícios ao faz-de-conta (miniaturas de cozinha e quarto, bonecos e carrinhos). As sessões foram filmadas, transcritas e analisadas, buscando-se selecionar trechos representativos de capacidades das crianças, em suas várias manifestações. A análise das transcrições permitiu a identificação de capacidades das crianças, relativas a: a) reconhecimento de objetos e criação de cenas; b) criação de narrativas e faz-de-conta; c) exploração de objetos por criança que usualmente recusava qualquer tipo de contato; d) construção conjunta de significados. Considerou-se que as situações de brincadeira faz-de-conta proporcionaram o reconhecimento de habilidades que normalmente não seriam notadas em atividades cotidianas e/ou dirigidas. A interação entre parceiros e a situação de brincadeira relativamente livre, mediada por adultos, que buscavam principalmente facilitar e propiciar o brincar, proporcionou um ambiente favorável às múltiplas elaborações das crianças. Essa proposta, com foco no processo de construção de conhecimentos e habilidades permitiu descrever e promover o desenvolvimento das crianças com deficiência, mais do que caracterizá-las por suas incapacidades. PALAVRAS-CHAVE: deficiências da visão; desenvolvimento da criança; educação especial; brinquedos.ABSTRACT: the aim of the present study was to describe some modalities of pretend play in visually impaired children during interactions in small groups. The project was developed with four children, aged 4-7 years, with a diagnosis of visual impairment (low vision or blindness), some of them with additional organic problems. Most of them were enrolled in preschool; some of them presented developmental alterations and/or school difficulties. The study comprised six sessions (about 25 minutes each session) with two groups of children. The available toys were typical of pretend play activities (miniature kitchen and bedroom pieces, cars and dolls, etc). The sessions were taped, transcribed and analyzed. Episodes which were representative of children's abilities were selected. Analysis allowed for the identification of children's capacities such as: a) recognition of objects and construction of scenes; b) creation of narratives and episodes of pretend play; c) exploration of objects by a child who usually refused any kind of contact; d) joint construction of meanings. Pretend play situations allowed the r...
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