RESUMO: O presente artigo pretende colocar em análise a divisão social do trabalho no capitalismo, a emergência dos especialismosem especial o psi -algumas produções de subjetividades e parte de seus efeitos. Para tal, serão inicialmente apontadas algumas "formas" que vão sendo forjadas para o Homem, para a Sociedade, para a Psicologia e para Política através da crença de que possuem uma essência, uma existência em si. Tal crença tem instituído uma psicologia essencialista, privatista/intimizante e familiarista. Outro aspecto priorizado é a produção do "modo-de-ser-indivíduo' e alguns de seus efeitos: a meritocracia e a psicologização da vida social. Finalizando, serão apontados escapes, derivas e linhas de fuga que permitem pensar o homem e a sociedade, a psicologia e a política não como territórios excludentes, mas como campos conectados que se atravessam e se constituem. PALAVRAS-CHAVE: especialismo psi, produções de subjetividades, multiplicidades. FROM ESSENCES TO MULTIPLICITIES: PSYCHOLOGY SPECIALISM AND SUBJETCTIVITY PRODUCTIONSABSTRACT: The present article is intended as an analysis of the social division of work within Capitalism, the emergence of specialization -mainly psychology specialization -some productions of subjectivities and part of its effects. For such, we will initially appoint some "forms" that are being made for Man, Society, Psychology and Politics through the belief they have an existence of their own. Such belief has instituted an essencialist psychology, privatized/intimized and family-focused. Another prioritized aspect
RESUMO.Este trabalho analisa historicamente o Brasil nos anos 60 e 70, apontando o fortalecimento/implementação da chamada Doutrina de Segurança Nacional na Escola Superior de Guerra. Apresenta algumas características do aparelho repressivo daquela época, colocando em análise alguns pontos da legislação de segurança nacional e do funcionamento da justiça militar. Finalizando, aponta a produção de uma nova Doutrina de Segurança Nacional que se fortaleceu nos anos 90, não mais contra os opositores políticos, mas contra os excluídos sociais, em especial.Palavras-chaves: ditadura militar, violência, Brasil anos 70 e 90
Este trabalho analisa, de forma breve, a prática da tortura em nosso país, a partir do golpe militar de 1964 e, notadamente, após o Ato Institucional nº 5, de 1968. Procura mostrar como, na história recente do Brasil, em cima do "dispositivo da periculosidade" -aspecto importante para o trabalho do profissional psicólogo hoje -vão sendo produzidas formas de aceitação da prática da tortura e sendo formadas pessoas treinadas exclusivamente para este fim. Aponta ações de entidades de direitos humanos brasileiras no sentido de resgatar uma outra memória histórica de nosso país e, com isso, lutar contra a impunidade que tem alimentado diferentes violações. Conclui, assinalando -de forma sucinta -como, no início deste novo século, as práticas de tortura continuam existindo, dirigidas para certos segmentos da população. Palavras-chaves: ditadura militar, tortura, resgate histórico.
RESUMO: O presente texto tem como cenário o "apartheid social contemporâneo" que caracteriza a sociedade de controle globalizado onde, apesar da precarização do mercado de trabalho, difunde-se cada vez mais a subjetividade do trabalho formal como a verdadeira natureza do homem. Nesta perspectiva, o "cidadão humano" é aquele que se vincula, rápida e prontamente, à lógica capitalista. Neste contexto, coloca-se em análise o que significam as políticas públicas formuladas e implementadas por este Estado capitalista. Para tal, apresenta-se um pequeno histórico do mito do Estado Democrático de Direito no Brasil, em especial, a partir dos chamados novos movimentos sociais que emergem na segunda metade dos anos de 1970 e por toda a década seguinte. Utilizando-se da perspectiva foucaultiana que se contrapõe aos postulados tradicionais da esquerda, pensa-se o poder como relação de forças imanentes materializadas em práticas, técnicas e disciplinas, diversas e dispersas, presentes em todo o campo social, envolvendo igualmente dominadores e dominados. A partir daí, parte-se para a afirmação de práticas publicizantes que necessariamente não precisam estar vinculadas ao Estado; de direitos construídos na experiência concreta dos homens, de suas lutas, e não do Homem idealizado, de direitos idealizados. Parte-se, enfim, para repensar a relação entre Estado e políticas públicas. PALAVRAS-CHAVE: subjetividades capitalísticas; Estado capitalista; políticas públicas. DEMOCRATIC RULE OF LAW AND PUBLIC POLICIES: DOES STATE-OWNED NECESSARILY MEAN PUBLIC?ABSTRACT: The present work is set in a scenario of "contemporary social apartheid" which represents the society of global control where, despite the growth of precarious work conditions, the subjectivities of formal work are more and more preached as being the true nature of man. From this perspective, the "human citizen" is one that fast and readily relates him or herself to the capitalistic logic. In this context, the meaning of public policies made and implemented by that State is considered. For that purpose, a brief history of the myth of the Democratic Rule of Law in Brazil is presented with an emphasis starting on those considered the new social movements that emerge in the second half of 1970's and throughout the whole following decade. Employing the perspective of Foucault, opposing to the traditional postulates of the Left, power is thought of as the relation of immanent forces materialized as diverse and scattered practices and techniques acting on the whole social field, over dominant and dominated equally. From this point, one moves towards the affirmation of publicizing practices not necessarily linked to the State; of rights constituted in the concrete experience of men, their struggle, rather than of Ideal Man, of idealized rights. At last, one moves towards rethinking the relation between the State and its public policies.
Pretende-se levantar como os meios de comunicação de massa são também responsáveis pela produção de modos hegemônicos de ser e de existir no mundo. Apresenta-se um rápido histórico do crescimento e expansão da mídia no Brasil e de sua centralização e controle. A seguir, através de como vêm funcionando os mass-media, apontam-se como vão sendo forjadas essas normas hegemônicas de se estar no mundo. Finaliza-se assinalando-se que, apesar desse poderio, há estratégias de resistência construindo, mesmo que local e provisoriamente, outros modos de vida, outros modos de existência.
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