Introduction: It has been suggested that a complete staging may be safely omitted in endometrial carcinoma patients at low risk for lymph node metastasis. The purposes of our study were to explore the prognostic significance of pathologic factors for pelvic and paraaortic nodal spread and to validate the Mayo algorithm in order to identify patients in whom lymphadenectomy may be avoided. Material and Methods:We conducted a retrospective review including 208 patients, regarding the evaluation of pathologic variables and nodal metastases. Statistical analysis was performed using the chi-square test, the Fisher exact test and the Student's t-test. Results: Myometrial invasion > 50% (p < 0.001), cervical invasion (p = 0.001), lymphovascular space invasion (p = 0.003) and positive peritoneal cytology (p = 0.03) were significant predictors of retroperitoneal lymph node dissemination. Pelvic lymph node metastases were predictive of positive paraaortic lymph nodes (p < 0.001). Discussion: The Mayo algorithm identified patients without pelvic or paraaortic nodal metastases with a 98.4% negative predictive value (61/62). Myometral invasion ≤ 50% and absence of cervical and lymphovascular invasion presented a negative predictive value of 98.8% (79/80). Conclusion:Although the Mayo criteria predict a very low likelihood of retroperitoneal nodal metastases, the combination of myometral invasion ≤ 50% and absence of cervical or lymphovascular invasion would have safely avoided lymphadenectomy in a larger number of women. Keywords: Endometrial Neoplasms; Lymphatic Metastasis; Lymph Node Excision; Neoplasm Staging; Predictive Value of Tests; Retroperitoneal Space; Portugal. INtRODUÇÃORepresentando a neoplasia ginecológica mais frequente nos países desenvolvidos, o carcinoma do endométrio possui, em Portugal, taxas anuais de incidência e mortalidade cifradas em 10,3 e 1,9 por 100 000 mulheres, respectivamente. Com base na clínica, na histologia e no perfil molecular, descrevem-se dois tipos de carcinoma do endométrio. Responsável por 80% dos casos, o tipo I relaciona--se com condições que configuram um estado prolongado de hiperestrogenismo não contrabalançado (anovulação, nuliparidade, menopausa tardia, administração de tamoxifeno, cirrose hepática), atinge mulheres mais jovens e obesas e corresponde a tumores do tipo endometrióide, bem diferenciados e com melhor prognóstico. O tipo II associa--se a um endométrio atrófico, raramente exibe expressão de receptores hormonais, corresponde a tipos histológicos não endometrióide (células claras, serosos, carcinossarcomas) e cursa com invasão miometrial profunda e metastização ganglionar frequente. Globalmente, o carcinoma do endométrio acomete sobretudo mulheres na sexta e sétima décadas de vida, tendo a sua incidência vindo a aumen-
O cancro do colo do útero (CCU) é globalmente um dos tipos de cancro mais comum em mulheres. O rastreio do CCU é indispensável para a deteção e tratamento de lesões neoplásicas cervicais que possam evoluir para neoplasia, com o objectivo de reduzir a incidência deste cancro. Nos últimos anos, têm ocorrido alterações que visam o aumento da eficácia do rastreio. Nomeadamente, o uso de teste de deteção do vírus do papiloma humano como método de rastreio primário do CCU e a valorização da importância de adaptar a prática clínica em função do risco de desenvolvimento do CCU. Desta forma, são necessárias novas normas de atuação clínica, que contemplem esta mudança de paradigma. Assim, um grupo de especialistas analisou e discutiu a literatura mais recente, definindo recomendações e propondo normas de prática clínica que se focam na estratificação de risco, avaliação diagnóstica, e na conduta terapêutica e de seguimento de mulheres com resultados dos testes de rastreio alterados. Este trabalho tem como objetivo facilitar a prática clínica em resposta a resultados alterados nos testes e, consequentemente, melhorar a prevenção secundária do CCU.
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