Objective: To identify the prevalence of burnout syndrome among nursing residents. Methods: Cross-sectional study with 48 second-year nursing residents. The Maslach Burnout Inventory (MBI) was used for data collection, as well as a survey with sociodemographic variables. Results: Ten residents (20.83%) presented alterations in three dimensions of the inventory (Emotional Exhaustion, Depersonalization and Personal Accomplishment), which indicates a developing burnout syndrome. Conclusion: The occurrence of burnout syndrome was identified in the group of nursing residents, with the following determining factors: young and female individuals, single, childless, recently graduated and assigned to high-complexity sectors. ResumoObjetivos: Identificar a ocorrência da síndrome de Burnout em residentes de enfermagem. Métodos: Estudo transversal com 48 residentes de enfermagem do segundo ano. O instrumento de coleta de dados foi o Maslach Burnout Inventory e um formulário com as variáveis sociodemográficas. Resultados: Foram encontrados dez residentes (20,83%) com alterações em três dimensões (Exaustão Emocional, Despersonalização e Realização Profissional), sugerindo o desenvolvimento da síndrome. Conclusão: A ocorrência da síndrome de Burnout foi identificada no grupo de residentes de enfermagem, os quais apresentaram os seguintes fatores determinantes: indivíduos jovens, do gênero feminino, solteiros, sem filhos, recém-formados e inseridos em setores de alta complexidade.
Este estudo objetivou discutir o nível de estresse oriundo do trabalho dos profissionais de enfermagem de três unidades de um hospital universitário no Rio de Janeiro. Realizado de janeiro a dezembro de 2011, trata-se de uma pesquisa descritiva, com abordagem quantitativa. Participaram 85 profissionais do ambulatório central, do centro de tratamento intensivo geral e de duas enfermarias de clínica médica do hospital. A avaliação do estresse foi realizada através do Inventário de Sintomas de Stress de Lipp (ISSL) e a mensuração da exposição aos fatores estressores do ambiente de trabalho, através do Inventário de Avaliação de Fatores Estressores Subjetivos (IAFES), construído para este estudo. Constatou-se que 56,5% dos participantes apresentavam estresse e 49,4% encontravam-se na fase de resistência. Identificou-se que 68,5% dos participantes apresentaram média a alta exposição aos fatores estressores laborais. Percebeu-se a necessidade de ações que visem reduzir fatores passíveis de intervenção, além de pesquisas que abordem esta temática. Palavras-Chave: Equipe de enfermagem; estresse fisiológico; estresse psicológico; saúde do trabalhador.
O objetivo é relatar experiência sobre o trabalho do grupo de suporte "Vivendo Vivências" para o estudante de enfermagem, como uma estratégia de ensino acerca das relações de cuidado. Para cuidar do outro é preciso aprender a cuidar de si mesmo. Estudo realizado a partir do registro de avaliações, feitas pelos estudantes, sobre as contribuições do grupo. O tratamento dos dados se deu a partir da análise de conteúdo. Identificamos que os alunos, em sua totalidade, percebem a aprendizagem de habilidades interpessoais. Identificam o processo de autoconhecimento e do cuidado de si como essenciais para o cuidado do outro. "Vivendo Vivências" vem confirmando a importância desse espaço onde comportamentos de cuidar: ouvir sensível, empatia, entre outros, são aprendidos a partir do compartilhamento de experiências inerentes ao processo de viver. Os aspectos relacionais do cuidado de enfermagem ganham entorno importante na formação profissional.
Objetivo: Mapear a produção científica sobre as repercussões emocionais e os processos adaptativos vividos por pessoas com estomias. Método: Revisão integrativa com coleta de dados nos meses de julho a agosto, nas bases de dados dos sítios da Biblioteca Virtual em Saúde, Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde, na Literatura Internacional em ciência da Saúde e na Base de Dados de Enfermagem, com os escritores “emoções”, “sentimentos”, “estomias”, “pessoas” e “cuidados de Enfermagem”. Utilizaram-se artigos publicados entre os anos 2013 a 2017. Resultados: Com análise temática emergiram três categorias: “repercussões emocionais e as dificuldades no processo de adaptação da pessoa com estomia”, “medidas de enfrentamento no processo de reabilitação da pessoa com estomia” e “o cuidado de enfermagem: apoio profissional relacionado ao autocuidado”. Conclusão: A pessoa com estomia vivenciou momentos de depressão, tristeza, isolamento social e afastamento da atividade laboral. O enfermeiro em conjunto com a equipe multidisciplinar precisa desenvolver além de planos de cuidados e orientações, acompanhamento psicológico e apoio emocional para que a pessoa com estomia tenha uma melhor adaptação.
A modernidade trouxe o avanço das ciên-cias e da tecnologia, que a cada dia trazem novas ideias e conhecimentos, exigindo de cada um de nós novas aprendizagens e adaptações. Essa demanda (nem sempre correspondida) é geradora de estresse 1 , que vem a ser o resultado de um conjunto de reações do organismo frente a uma situação que exija uma adaptação, que exija grande esforço emocional para ser superada, e tem por caracterís-tica se desenvolver em etapas ou fases. O estresse enquanto processo foi pensado inicialmente contendo apenas três fases: alerta, resistência e exaustão. Esse modelo foi chamado de trifásico 2 . Posteriormente, após várias pesquisas, identificou--se uma quarta fase denominada de fase de quase exaustão, que fica entre as fases de resistência e de exaustão. Desse modo, propôs-se um modelo quadrifásico para o estresse, expandindo assim o modelo trifásico 1 . Quanto mais tempo durar a situação estressora ou quanto mais grave ela for, mais estressada a pessoa pode ficar. No contexto universitário, o ajustamento e o sucesso acadêmi-co vão depender do desenvolvimento psicossocial do estudante, de suas expectativas em relação ao curso que escolheu e do apoio proporcionado pela instituição 3 . O graduando de enfermagem, durante a sua formação e em especial no último ano, quando ocorre efetivamente o estágio curricular (o internato), experimenta a condição de "ser enfermeiro". Essa experimentação traz consigo o enfrentamento de algumas crenças construídas ao longo desse período, tais como: a condição supra-humana dos trabalhadores de saúde; a necessidade de ser competitivo para obter sucesso; o uso das expressões "missão samaritana" e "abnegação ab-
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